A queda nas temperaturas nos últimos dias fez todo mundo tirar as roupas de frio do armário. Acontece que nem todos estavam preparados para o tempo mais fresco que demorou a chegar. Por isso, foi preciso ir às compras. E entre os mercados que cresceram com esse movimento está o de roupas para pets.
A DuDog Vest, que atua no segmento desde 2013, celebra a chegada dos dias típicos da estação. William Eduardo Largueza, proprietário da empresa de Santa Bárbara D'Oeste, interior paulista, explica que a coleção outono/inverno já vendeu 30% a mais que a anterior, primavera/verão. "No calor, compra roupa quem gosta de ver o animal de estimação mais estiloso. Já no inverno existe a necessidade porque os pets também sentem frio". Para o empresário, o segredo do sucesso no negócio está em montar um estoque capaz de atender a demanda. "Outro diferencial nosso é utilizar as tendências na moda atual para as pessoas para aplicar ao mercado pet", revela.
Mas a originalidade também conta. A DuDog Vest renova 80% do catálogo a cada ano. Mantém apenas os produtos de maior sucesso, como os moletons de algodão, sempre muito procurados. Em 2019, além dos queridinhos dos clientes, é possível encontrar jaquetas jeans revestidas com pelo, macacões e pijamas. "Quando falamos em jeans é o jeans que as pessoas usam em suas próprias roupas, com qualidade. O cuidado precisa ser o mesmo porque agora os animais de estimação já fazem parte da família", completa Largueza.
A MY BOO é outra marca que vibra com as baixas temperaturas. Registrou 30% de crescimento na venda de roupas de inverno de maio para junho, quando finalmente ficou difícil sair de casa sem um agasalho. A empresa aposta na ideia de que nem sempre o jeito do dono de se vestir combina com as coleiras, roupas, bolsas disponíveis no mercado PET, impossibilitando que ele tenha um animal de estimação que siga o seu estilo.
"A nossa empresa se preocupa com a matéria-prima dos produtos, com conforto e durabilidade", revela Mônica Oliveira, idealizadora da marca. Ela conta que a MY BOO se destaca por não infantilizar os pets. No estoque, estão desde camisas e jaquetas a moletons. Todas as peças são o mais parecido possível às dos humanos. Tem modelo street, fashion, divertido e até combinando com a roupa do dono, na linha "tal pais, tal pet". A aposta vem dando certo e a empresa comemora o crescimento de 50% no primeiro semestre deste ano em relação ao ano passado.
Há 10 anos no mercado, a Emporium Distripet também se viu crescer de 2018 para cá. Foram 20% do primeiro semestre do ano passado para o mesmo período de 2019. Para Mônica Barbosa, responsável pelo marketing da empresa, o diferencial da marca está no material com boa qualidade e na diversidade, tanto de opções como de tamanhos. A modelagem vai do 0 ao 20, atendendo animais de pequeno, médio e grande porte. "Nós trabalhamos com algodão, poliéster, plush, acquablock - que é um tecido impermeável - e microsoft. E temos desde capa dupla face, jaqueta, moletom com capuz e macacão até guias e peitorais com modelagem mais quente. Assim é possível atender a todos os gostos: tem roupa para animal que não gosta de cobrir a cabeça, roupa para os que querem ficar com as patas de fora, roupa para os pets com mais frio ou menos frio", explica.
A profissional destaca que, atualmente, os itens com maior saída são os macacões e as capas. Mas embora celebrando as vendas de inverno, os olhos da empresa já estão na próxima estação. A marca se prepara para o lançamento da coleção primavera/verão em agosto, durante a PET South America, a mais importante feira de negócios dos setores pet e veterinário da América Latina. Para o evento, adianta que entre as novidades estão produtos exclusivos para gatos.
Serviço:
Data: 21 a 23 de agosto de 2018
Horário: PETSA 13h às 21h / PET VET 10h às 20h
Local: São Paulo Expo
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 - São Paulo, SP
