29/10/2021 às 10h49min - Atualizada em 29/10/2021 às 10h49min

Salvador teve crescimento de 589% em lançamentos durante o terceiro trimestre de 2021

Balanço da ADEMI-BA reforça cenário positivo do mercado imobiliário na capital baiana

AB NOTICIAS NEWS
Tribuna da Bahia
Divulgação

Os dados apresentados pelo balanço da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI-BA) analisando o terceiro trimestre do ano de 2021, mostram que os lançamentos continuam aquecendo o mercado imobiliário. A Bahia teve um aumento de 99% nos lançamentos em relação ao trimestre anterior. Já Salvador registrou um crescimento de 589%. Os dados foram divulgados em evento online da ADEMI-BA, que aconteceu na última terça-feira (26).     

Entre os meses de julho a setembro, foram vendidas 2.224 unidades na Bahia, Em Salvador, foram vendidas 1.223 unidades. “Lembramos que o 3º trimestre de 2020 foi muito forte por causa de uma demanda de mercado reprimida. Tivemos uma pequena redução nas vendas, mas permanecemos fortes”, destacou o diretor técnico da ADEMI-BA, Pedro Mendonça.  

Em relação aos três meses anteriores deste ano, a Bahia manteve o número de unidades residenciais vendidas, com um aumento de 2%. Já Salvador registrou um aumento de 7%. “Chegamos a um nível de venda similar ao de 2011. Tenho a expectativa de que vamos bater esse recorde porque estamos performando muito bem. Praticamente não estamos com estoque. Tudo o que se lança em Salvador, é vendido”, afirma Mendonça.    

Análises de conjuntura   

Além da divulgação da pesquisa, o evento teve uma palestra do Sócio Diretor da Brain Inteligência Estratégica, Fábio Tadeu Araújo, que apontou as potenciais inseguranças de um futuro próximo e fez uma análise das tendências de mercado.   

De acordo com ele, as incertezas que mais interferem na decisão de compra dos consumidores no futuro próximo são: o aumento da inflação, a taxa de desemprego, os juros, a pandemia e as eleições. No entanto, esses fatores se apresentam de forma diferente para cada cliente.   

Entre a classe média, a inflação é o que mais preocupa. Mesmo assim, mais de 10% de famílias com renda acima de R$ 2.500,00 reais estão demonstrando intenção de compra de imóveis”, afirma Fábio.     

No caso do mercado de luxo, a principal questão é enxergar a aquisição de um imóvel como uma oportunidade de investimento seguro e lucrativo, diante da volatilidade de outras aplicações como a bolsa de valores.


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