25/10/2021 às 15h14min - Atualizada em 25/10/2021 às 15h41min

Adriana Vieira reúne influências tropicalistas e da MPB setentista em disco de estreia, “Nada Só”

Álbum sai pelo selo yb music e tem produção da própria artista ao lado de Marcelo Callado

SALA DA NOTÍCIA Nathália Pandeló Corrêa
Fotonauta

Adriana Vieira se redescobre enquanto artista, criadora, cantora, compositora. No álbum “Nada Só”, ela convida o ouvinte a acompanhá-la nesse renascimento, construindo uma ponte entre suas origens e a vivência atual no Rio de Janeiro, sua experiência como professora universitária e seu assumir musical. Como o título indica, o trabalho foi construído a partir de encontros e parcerias com alguns dos principais nomes da cena carioca, sob produção da própria artista ao lado de Marcelo Callado. O disco está disponível para streaming, juntamente do clipe para a faixa “Deviam Vender”.

Assista ao clipe “Deviam Vender”: https://youtu.be/a0R8EKIlrPQ 

Ouça “Nada Só”: https://onerpm.link/NadaSo 

 

Professora de Direito na Universidade Federal Fluminense (UFF) após passagens que a levaram da Paraíba à Inglaterra e à Itália, Adriana Vieira transforma uma vida dedicada à paixão pela música em uma impactante declaração de chegada como compositora.

“O disco é puro sonho. Daquelas coisas que a gente sonha e acha que nunca vai fazer. E uma hora a gente sente forte que precisa fazer. Estou juntando fios de um tecido muito grosso, ou peças de um quebra-cabeça grande demais. Pontas difíceis de unir, peças difíceis de encaixar”, resume Adriana.

O projeto do disco é antigo, como sonho. Como realidade, começa na pandemia, em gravações caseiras, com Marcos Campello gravando e tocando guitarra em algumas canções que a artista já tinha. O álbum toma corpo com a entrada de Marcelo Callado para assumir com Adriana a produção musical. 

“Marcelo imprimiu uma seriedade difícil de definir e de alcançar: suave o suficiente para me deixar confortável diante de todas as novidades que se abriam no processo de gravação, e precisa o suficiente para segurar minha mão. O disco é em grande parte resultado do trabalho e da generosidade deste gigante com quem pude compartilhar ideias e dar todos os pitacos nas gravações dos instrumentos e mixagem e masterização. Com ele, terminamos fechando duas parcerias de canções que eu trouxe já com letra e melodia praticamente prontas e juntos, no estúdio, fechamos as canções ‘Deviam Vender’ e ‘Cordão Umbilical’”, relembra Adriana.

Como parte das atividades na universidade, ela desenvolveu uma disciplina na UFF - Direito e Antropofagia - onde explora as lições que o Direito tem a aprender com a música popular feita no Brasil. Não por acaso, Adriana usa essa grande bagagem cultural para informar suas influências em “Nada Só”, fazendo um passeio pela Tropicália, pela psicodelia e pela música regional nordestina. Setentista, porém moderno; saudosista, porém conectado com os tempos atuais, o álbum mescla o frescor de quem acaba de chegar, mas que já sabe há muito tempo o que quer dizer. Curiosamente, a última canção de “Nada Só”, “Meu Araçá Azul”, foi a primeira composição de Adriana e a que serviu de impulso para as demais.

“É meu primeiro trabalho, primeiras canções que enfim consigo jogar no mundo. Sou eu e minhas canções que prefiro que sejam ‘inéditas’ a entrar na prateleira estranha do autoral. Tudo é autoral, tudo somos nós, nossas versões de clássicos são autorais”, finaliza.

Como canta na quarta faixa, “Pra chegar, é preciso ir”. E Adriana Vieira faz de “Nada Só” um convite para o encontro consigo mesma e com o outro, uma viagem sonora, sensorial e poética. O álbum está disponível nas principais plataformas de música através do conceituado selo paulistano yb music.


Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Ab Noticias  News Publicidade 1200x90
Mande sua denuncia, vídeo, foto
Atendimento
Mande sua denuncia, vídeo, foto, pra registrar sua denuncia