25/10/2021 às 09h30min - Atualizada em 25/10/2021 às 09h30min

Bolsonaro visita feira com Guedes, e volta a defender Auxílio de R$ 400

Bolsonaro destacou medidas econômicas tomadas em 2019, quando o Brasil começou, segundo ele, a decolar.

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Reuters

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltaram a defender neste domingo o descumprimento do teto de gastos para conseguir elevar o valor do Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família, para R$ 400. Em visita a uma feira de pássaros em Brasília, Bolsonaro disse que o custo de vida tem aumentado com a inflação, que chegou a dois dígitos, e que os mais pobres têm sofrido bastante. "É uma preocupação nossa", disse o presidente.

Ele voltou a criticar a política do "fica em casa" e disse que o mundo está sofrendo ainda com o que ele espera ser o "fim da pandemia". "Muitos países estão com desabastecimento e nós não temos esse problema. Sabemos que o custo de vista tem aumentado. Ano passado, demos o auxílio emergencial, gastamos o equivalente a 13 anos de Bolsa Família. O Brasil tem que voltar à normalidade", disse.

A definição do valor de R$ 400 para o Auxílio Brasil levou a alterações no teto de gastos que culminaram com a saída de quatro secretários do Ministério da Economia na quinta-feira, 21. Pediram exoneração o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e sua adjunta, Gildenora Dantas. Também pediram para deixar o cargo o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e seu adjunto, Rafael Araujo. O movimento gerou especulações em torno também de uma possível saída de Paulo Guedes. Na sexta-feira, Bolsonaro foi pessoalmente ao Ministério da Economia e concedeu entrevista ao lado de Guedes para reafirmar sua confiança e apreço a ele.

Neste domingo, Bolsonaro destacou medidas econômicas tomadas em 2019, quando o Brasil começou, segundo ele, a decolar. Afirmou que essas medidas, que até passaram despercebidas por muitos, é que permitiram o País a sofrer menos no ano passado, com a pandemia de covid-19.

"A MP da liberdade econômica veio em boa hora. Terminamos 2020 com mais gente com carteira assinada que em 2019. Isso graças ao bom trabalho da equipe econômica, que não deixou de passar recursos vultosos para atender a população", disse Bolsonaro ao lado de Guedes e, em seguida, o elogiou novamente, destacando que o ministro tem liberdade para trabalhar. "[O desempenho da economia] deve-se a Paulo Guedes, a sua competência e a sua liberdade para trabalhar", afirmou. O presidente lembrou ainda que todos esperavam que o Produto Interno Bruto (PIB) caísse 10% no ano passado, quando a queda foi de 4,1%.
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