23/10/2021 às 11h30min - Atualizada em 23/10/2021 às 11h30min

Métodos de mapeamento automático das lavouras de Café são analisados

AB NOTICIAS NEWS
R7
Divulgação

Acaba de ser disponibilizada gratuitamente na Internet uma publicação que mostra os resultados do estudo realizado pela Embrapa Café, em parceria com a Epamig, que avaliou a utilização de imagens do satélite Sentinel-2A, em associação com uma nova metodologia de análise de imagens para a obtenção de mapas de uso da terra com foco nas áreas ocupadas pela cafeicultura. Os resultados mostram que essa é uma alternativa para agilizar e baratear o acompanhamento da dinâmica do uso da terra e as trajetórias da ocupação da cafeicultura nas diferentes regiões produtoras do País. 

Com o título “Mapeamento automatizado de áreas de café em Minas Gerais”, a publicação apresenta a metodologia que utilizou imagens do satélite Sentinel-2A e classificação semiautomática, baseada na segmentação de imagens, metodologia conhecida como Geobia, sigla em inglês para a análise de imagem baseada em objeto geográfico. O resultado apresentou alta acurácia, mesmo em regiões montanhosas. “A cafeicultura é diversa e complexa o que traz dificuldades específicas para a realização de mapeamentos precisos”, disse Helena Alves, pesquisadora da Embrapa Café. 

Ela explicou que o sensoriamento remoto e o processamento digital de imagens são geotecnologias importantes para o conhecimento da distribuição espacial da cafeicultura no ambiente e a quantificação das áreas de produção. “Essas tecnologias permitem que grandes áreas possam ser mapeadas e monitoradas, com a finalidade de fornecer subsídios para gerar inovações que proporcionem maior sustentabilidade à produção.  A classificação visual, apesar de ser muito precisa, consome muito tempo; mão de obra; e recursos”, afirmou.

Conforme explicou Helena, mapeamentos baseados apenas em imagens de satélite se mostram menos precisos, havendo a necessidade da conferência em campo para um mapeamento de qualidade. “Contudo, com os avanços recentes dos produtos de sensoriamento remoto associados às novas metodologias para o processamento digital das imagens, abrem-se novas perspectivas para o mapeamento de áreas cafeeiras, que ainda precisam ser estudadas e validadas”. 

Para o estudo, foram selecionados municípios pertencentes às quatro macrorregiões produtoras de café de Minas Gerais: Sul de Minas; Cerrado de Minas; Matas de Minas; e Chapadas de Minas. “Esperamos que a metodologia descrita na publicação possa ser utilizada em todas as regiões produtoras de café do país para a produção de mapas temáticos, gerados por classificação automatizada, possibilitando o levantamento mais rápido, preciso e a custos mais baixos”, finalizou.
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