10/07/2018 às 04h50min - Atualizada em 10/07/2018 às 04h50min

Maiores forças ofensivas restantes decidem primeira vaga na final

Partida entre França e Bélgica acontece nesta terça-feira, às 15h em São Petersburgo

Agência O Globo -
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(Foto: Divulgação)

SÃO PETERSBURGO - Apontada por boa parte do público como a final antecipada da Copa do Mundo, França e Bélgica entram campo para a primeira semifinal, às 15h, em São Petersburgo, num duelo que opõe os dois elencos de mais talento entre as seleções sobreviventes. Os franceses já constavam na maioria das listas de favoritos ao título desde antes de o torneio começar — previsão confirmada pela liderança do grupo na primeira fase, e pelas vitórias com sobras contras times tradicionais como Argentina e Uruguai. Do outro lado, a Bélgica sempre foi vista com potencial para chegar longe, e suas credenciais se fortaleceram enormemente com a vitória sobre o Brasil.

São as duas principais forças ofensivas desse Mundial, ainda que de estilos diversos como os dos jogadores que devem atuar no comando do ataque: o francês Giroud, típico centroavante, de perfil discreto na comparação com o frisson causado pelos astros Mbappé e Griezmann; e o belga Kevin de Bruyne, um meio-campista completo, podendo atuar como volante e pelas pontas, e que contra o Brasil se revelou capaz também de jogar como centroavante, um “falso nove”.

Giroud tem um quê de peixe fora d’água no time francês. Aos 31 anos, é coadjuvante perto das ascendentes estrelas de Mbappé e Griezmann. Jogador de área, ainda não fez gol nesta Copa, mas tem sido elogiado por conseguir abrir espaço na marcação para as infiltrações de seus velozes companheiros de ataque.

Já De Bruyne é o nome do momento. Melhor jogador do Manchester City campeão inglês, nunca fora uma estrela e não tem o apelo de marketing de outros ídolos, mas seu futebol fez despertar a curiosidade por sua vida e estilo. Fluente em holandês, francês e inglês, fala também alemão. Sua mãe, Anna, uma engenheira na área de petróleo, nasceu no Burundi, o que tornaria o meia elegível para defender o país africano. Mas a opção foi pela Bélgica, país de nascimento.

Fora de campo, também é um jovem de iniciativa. Em coautoria com um jornalista belga, lançou sua biografia, “Keep it simple”, algo como “Mantenha simples”. De fato, não é dado a extravagâncias e, em campo, executa seu jogo com elegância, eficiência, mas sem teatralidades.


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