16/10/2021 às 10h09min - Atualizada em 16/10/2021 às 10h09min

EUA liberam entrada de brasileiros vacinados a partir de 8 de novembro

O governo americano anunciou ontem que brasileiros vacinados contra a covid-19 poderão entrar nos Estados Unidos sem restrições a partir de 8 de novembro.

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O governo americano anunciou ontem que brasileiros vacinados contra a Covid-19 poderão entrar nos Estados Unidos sem restrições a partir de 8 de novembro. 

O anúncio representa o fim da obrigatoriedade de quarentena em um terceiro país para viajantes originários do Brasil, que vigorou por mais de um ano e meio e foi oficialmente instaurada para reduzir o espalhamento do vírus em território americano. 

Atualmente, o Brasil já tem maior percentual de população vacinada com ao menos uma dose do que os EUA e um menor número de casos diários. 

Entre os brasileiros, 72% já tomaram ao menos uma dose de vacina, contra 65% dos americanos. Entre a população totalmente vacinada, quase metade dos brasileiros e 58% dos americanos estão nessa condição. 

A diferença é que no Brasil houve atraso no início da vacinação que, agora, segue em ritmo acelerado com uma oferta estável de doses. 

A partir de 8 de novembro, viajantes internacionais com destino aos EUA terão que apresentar no check-in prova de vacinação completa emitida por fonte oficial. 

São considerados completamente vacinados pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças, o CDC na sigla em inglês, todas aquelas pessoas que tenham tomado há mais de 15 dias a segunda dose ou a dose única da vacina contra Covid-19. 

Isso significa que não serão admitidos em voos para o território americano passageiros que tenham tomado apenas uma dose do imunizante ou aqueles que tenham tomado a segunda dose há menos de 15 dias. 

E embora os EUA, assim como o Brasil, recomendem doses de reforço para alguns grupos populacionais, o CDC continua a considerar como completamente vacinados todos aqueles que tenham completado o primeiro esquema de doses da vacina, sem a necessidade de provar que tomou reforço. 

Para cruzar a fronteira terrestre americana com o México ou o Canadá, viajantes por motivos não essenciais, como turismo, também terão que apresentar comprovante de vacinação aos agentes de imigração, ou serão retornados ao país de origem. O mesmo valerá para viajantes por razões essenciais, como funcionários de linhas férreas, a partir de janeiro. 

Embora ainda não tenha liberado a íntegra das regras para a viagem, a Casa Branca anunciou ontem que serão consideradas vacinadas as pessoas que tenham recebido as duas doses (ou dose única, no caso da Johnson) das vacinas listadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como aprovadas para uso emergencial. 

Isso significa que tanto a Coronavac quanto a AstraZeneca-Oxford, que não receberam o ok da agência reguladora americana, o FDA, mas que constam da lista de aprovados da OMS e são largamente usadas no Brasil, servirão como prova de imunização para viajantes. 

Outros imunizantes como a russa Sputnik, no entanto, não estão entre os chancelados pela OMS e a princípio pessoas que receberam essa vacina não serão admitidas no país. 

Só a carteirinha de vacinação não basta 

Só a carteirinha de vacinação contra a Covid-19 completa não servirá, no entanto, para garantir o embarque aos EUA. O viajante também terá que apresentar, no momento do check-in, o resultado negativo de um teste PCR feito no máximo três dias antes da viagem. 

Sem o teste, que mostra que a pessoa não está contaminada pelo novo coronavírus, ou com um resultado positivo para Covid-19, mesmo pessoas completamente vacinadas com imunizantes aceitos serão barrados no embarque. 


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