05/10/2021 às 20h08min - Atualizada em 05/10/2021 às 20h08min

Obra da Odebrecht, central hidrelétrica em Angola ganha "Oscar da engenharia"

AB NOTICIAS NEWS

Agência EFE

Reprodução

A usina hidrelétrica de Laúca, construída em Angola pela Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), foi escolhida como o "Melhor Projeto Global do Ano" pela revista americana Engineering News-Record (ENR).

O prêmio ENR, que será entregue em 9 de dezembro em Nova York, reconhece projetos que possuem aspectos relevantes em termos de inovação, sustentabilidade, engenharia e qualidade de construção, além do grau de diversidade global de suas equipes.

Marco Siqueira, presidente da OEC, considera o prêmio um reconhecimento do "compromisso da empresa e de seus membros em entregar obras com a melhor engenharia e que melhoraram a qualidade de vida das pessoas", disse o departamento de comunicação da companhia no Panamá em um comunicado divulgado nesta terça-feira.

"As equipes envolvidas nestes trabalhos são intensamente dedicadas, desde a concepção do projeto, e merecem todo o reconhecimento por tornarem estas realizações possíveis", acrescentou.

Este é o 10º ano consecutivo que a construtora brasileira teve ao menos um de seus projetos reconhecidos pela premiação.

Nesta edição, os organizadores afirmaram ter recebido um número recorde de inscrições, com mais do dobro do número de projetos avaliados em média nos últimos anos.

No total, 30 projetos localizados em 21 países foram premiados neste ano. Na edição de 2020, a OEC foi reconhecida com o prêmio máximo do ano pelo projeto de renovação urbana na cidade de Colón, no Panamá.

Além do prêmio pela usina hidrelétrica de Laúca, o projeto Vias de Luanda, também desenvolvido pela OEC em Angola, recebeu o Prêmio ao Mérito na categoria Renovação/Restauração.

A usina hidrelétrica de Laúca tem uma capacidade total instalada de 2.070 MW, o que representa cerca de 50% da energia gerada em Angola.

O projeto contribui "fortemente" para a estabilidade do sistema elétrico do país, tendo proporcionado uma redução drástica dos apagões e uma diminuição de 55% no consumo de combustíveis fósseis para geração de energia.

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