29/09/2021 às 21h28min - Atualizada em 29/09/2021 às 21h28min

Atividades em presídios do Equador são reduzidas após 30 mortes em Guayaquil

AB NOTICIAS NEWS
Agência EFE
Reprodução
O Serviço de Reabilitação Nacional do Equador (SNAI) anunciou nesta quarta-feira a redução ao mínimo das atividades administrativas do presídio de Guayaquil em que ocorreu ontem um conflito entre presos que deixou 30 mortos e 47 feridos.

"Diante dos fatos registrados no Centro de Prevenção de Liberdade Penitenciária Número 1 e como medida preventiva, se decidiu pela suspensão das atividades administrativas não prioritárias por 48 horas do complexo penitenciário de Guayas", informou o SNAI através do Twitter.



Nesta terça-feira, o confronto entre diferentes grupos em presídio de Guayaquil, considerado um dos mais perigoso do país, deixou 30 mortos e 47 feridos, além de ter evidenciado a crise no setor carcerário do Equador, que já dura três anos.

Apesar do SNAI ter divulgado ontem à tarde que a situação estava controlada, durante a noite era possível ouvir disparos de armas de foto no interior da prisão, segundo a imprensa local.

Autoridades informaram que a disputa de criminosos pelo controle das unidades penitenciárias do Equador pode ter ligação com cartéis de narcotraficantes que atuam no país.

De acordo com o SNAI, desde o início do ano, em diversos confrontos registrados dentro de prisões, foram registradas 160 mortes.

O incidente mais grave registrado em presídios equatorianos aconteceu em fevereiro, com rebeliões em quatro unidades, em que 80 presos morreram.

O presidente do país, Guillermo Lasso, anunciou no mês passado que destinará US$ 75 milhões (R$ 406,2 milhões) nos próximos quatro anos, para tentar resolver a crise penitenciária, que se intensificou em 2018, com assassinatos dentro das prisões, que concentram mais de 39 mil presos, atualmente.


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