28/07/2019 às 11h56min - Atualizada em 28/07/2019 às 11h56min

Morre o artista venezuelano Carlos Cruz-Díez aos 95 anos, em Paris

Ele era considerado o maior artista cinético ainda vivo. O 'cinetismo' foi um movimento das artes plásticas que nasceu na década de 1950, na França, rompendo com a tradição estática das obras.

Ab Noticia News
G1
Carlos Eduardo Cruz-Diez morreu no sábado, 27 de julho de 2019 — Foto: Divulgação/Cruz-diez.com

Morreu no sábado (27) o artista cinético venezuelano Carlos Cruz-Díez, em Paris, aos 95 anos. O anúncio da morte foi feito em seu site oficial neste domingo (28).

"O Mestre Carlos Cruz-Díez, um dos máximos expoentes da arte cinética em nível mundial, faleceu em Paris, França, neste sábado, 27 de julho, por causas naturais, aos 95 anos de idade, cercado de sua família", diz a nota divulgada online.

Cruz-Díez era considerado o maior artista cinético ainda vivo. O "cinetismo" foi um movimento das artes plásticas que nasceu na década de 1950, na França. Os artistas usam efeitos visuais em suas obras, criando ilusões de ótica e sensação de movimento, por meio de jogos de posicionamento, geometria e cores, por exemplo.

O cinetismo rompeu com a tradição de que as pinturas eram uma situação "estática", pois suas obras se apresentavam como um objeto móvel. Para os cinéticos, não bastava representar o movimento por meio da arte, mas apresentar a própria obra arte em movimento.

O artista nasceu em Caracas, em 17 de agosto de 1923.

"A França expressa sua profunda emoção, após o falecimento de Carlos Cruz-Díez. Precursor do cinetismo, visionário das cores e de seus jogos com os materiais, Carlos Cruz-Díez foi um venezuelano universal, cujas obras fazem parte da paisagem urbanística de muitas cidades", tuitou o embaixador da França na Venezuela, Romain Nadal.
 

O discurso plástico de Cruz-Díez "gravita o fenômeno cromático concebido como uma realidade autônoma que evolui no espaço e no tempo, sem ajuda da forma, ou do suporte, em um presente contínuo", diz a biografia compartilhada em seu site.

 
Visitante caminha por obra do artista venezuelano Carlos Cruz-Díez intitulada "Cromosaturação", no museu La Estampa, em Caracas, em agosto de 2013. — Foto: Leo Ramirez/AFP

Visitante caminha por obra do artista venezuelano Carlos Cruz-Díez intitulada "Cromosaturação", no museu La Estampa, em Caracas, em agosto de 2013. — Foto: Leo Ramirez/AFP

Visitante caminha por obra do artista venezuelano Carlos Cruz-Díez intitulada "Cromosaturação", no museu La Estampa, em Caracas, em agosto de 2013. — Foto: Leo Ramirez/AFP

Visitante caminha por obra do artista venezuelano Carlos Cruz-Díez intitulada "Cromosaturação", no museu La Estampa, em Caracas, em agosto de 2013. — Foto: Leo Ramirez/AFP

Visitante caminha por obra do artista venezuelano Carlos Cruz-Díez intitulada "Cromosaturação", no museu La Estampa, em Caracas, em agosto de 2013. — Foto: Leo Ramirez/AFP
 
Mulher observa a escultura "Fisiocromia 2178" do artista Carlos Cruz-Díez, em Nova York, em maio de 2014 — Foto: Lucas Jackson/Reuters

Mulher observa a escultura "Fisiocromia 2178" do artista Carlos Cruz-Díez, em Nova York, em maio de 2014 — Foto: Lucas Jackson/Reuters

Mulher observa a escultura "Fisiocromia 2178" do artista Carlos Cruz-Díez, em Nova York, em maio de 2014 — Foto: Lucas Jackson/Reuters

Mulher observa a escultura "Fisiocromia 2178" do artista Carlos Cruz-Díez, em Nova York, em maio de 2014 — Foto: Lucas Jackson/Reuters

Mulher observa a escultura "Fisiocromia 2178" do artista Carlos Cruz-Díez, em Nova York, em maio de 2014 — Foto: Lucas Jackson/Reuters
 
Navio pintado pelo artista Carlos Cruz-Díez baseada na ideia de camuflagem usada por navios dos aliados durante a Primeira Guerra Mundial. A obra foi exposta na bienal de artes de Liverpool. — Foto: Phil Noble/Reuters

Navio pintado pelo artista Carlos Cruz-Díez baseada na ideia de camuflagem usada por navios dos aliados durante a Primeira Guerra Mundial. A obra foi exposta na bienal de artes de Liverpool. — Foto: Phil Noble/Reuters

Navio pintado pelo artista Carlos Cruz-Díez baseada na ideia de camuflagem usada por navios dos aliados durante a Primeira Guerra Mundial. A obra foi exposta na bienal de artes de Liverpool. — Foto: Phil Noble/Reuters

Navio pintado pelo artista Carlos Cruz-Díez baseada na ideia de camuflagem usada por navios dos aliados durante a Primeira Guerra Mundial. A obra foi exposta na bienal de artes de Liverpool. — Foto: Phil Noble/Reuters

Navio pintado pelo artista Carlos Cruz-Díez baseada na ideia de camuflagem usada por navios dos aliados durante a Primeira Guerra Mundial. A obra foi exposta na bienal de artes de Liverpool. — Foto: Phil Noble/Reuters


Link
Notícias Relacionadas »
Ab Noticias  News Publicidade 1200x90
Mande sua denuncia, vídeo, foto
Atendimento
Mande sua denuncia, vídeo, foto, pra registrar sua denuncia