Unsplash/Alexander Shatov/ReproduçãoA contribuição do YouTube para o produto interno bruto (PIB) brasileiro foi de R$ 3,4 bilhões de reais em 2020, de acordo com relatório produzido pela Oxford Economics. Esse valor representa o impacto gerado desde o pagamento de anúncios até a receita gerada de forma indireta pela divulgação de vídeos na plataforma.
Segundo o estudo, a rede social ajudou com a criação de 122 mil empregos equivalentes em tempo integral. Isso aconteceu tanto diretamente para a produção de conteúdo, quanto indiretamente na cadeia de fornecimento de equipamentos para os videomakers e em empresas de consumo dos setores de comida, recreação, produtos para o lar, entre outros.
Número de empregos criados foi estimado a partir de número de horas de trabalho relatado em pesquisa pelos produtores de conteúdo. (Fonte: Unsplash/Will Francis/Reprodução)
Três pesquisas anônimas, com quase 4 mil usuários, mil produtores de conteúdo e 500 negócios, foram realizadas para verificar a imagem do YouTube no Brasil. Cerca de 80% dos produtores de conteúdo consultados afirmaram que conseguiram gerar renda pela plataforma de uma forma que não seria possível pelas mídias tradicionais.
Quase 90% das empresas que participaram da pesquisa concordam que o YouTube é um importante instrumento para entender seus consumidores e que a plataforma ajudou a aumentar a base de clientes. Entre as pequenas e médias empresas que fazem anúncios, 85% concordam que a prática auxilia no aumento das vendas.
O serviço de vídeos também foi avaliado como um apoio para a realização de estudos, com 99% dos usuários relatando que obtêm informações e conhecimento pelo YouTube. O conteúdo da plataforma foi utilizado por 92% dos professores ouvidos no levantamento, e 77% dos educadores acreditam que isso contribui para o aprendizado dos alunos.
As informações divulgadas por meio do YouTube foram úteis para os brasileiros durante a pandemia, aponta o estudo. A grande maioria dos usuários e das empresas relatou que a plataforma contribuiu para a manutenção, respectivamente, da saúde mental e dos negócios durante a crise causada pelo coronavírus.
