17/09/2021 às 11h40min - Atualizada em 17/09/2021 às 11h40min

Félix critica ausência do PT em manifestações contra Bolsonaro

Para Félix, os protestos não foram “um movimento partidário e sim da população, a mesma população que tirou o PT do governo federal”.

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Tribuna da Bahia
Reprodução

Presidente do PDT na Bahia, o deputado federal Félix Mendonça Júnior criticou a ausência do Partido dos Trabalhadores nas manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partidos), que aconteceram no último domingo, dia 12 de setembro. Os atos, que aconteceram em algumas cidades brasileiras, contaram com a presença do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM, do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e do ex-candidato à Presidência da República, João Amoêdo (Novo). 

Para Félix, os protestos não foram “um movimento partidário e sim da população, a mesma população que tirou o PT do governo federal”. “O PT precisa viver como se fosse o único opositor a Bolsonaro, isto nutre a ambos. Não importa se dentro do governo esteja repleto de partidos e representantes do Bolsonarismo”, declarou o deputado pedetista, em entrevista à Tribuna. 

Félix ressaltou ainda que Ciro vai participar de “qualquer ato que seja para rebater a agressão às instituições, à democracia, sendo assim marca posição e ajuda”. Félix virou um crítico do Partido dos Trabalhadores após romper com o grupo político liderado pelo governador Rui Costa e pelo senador Jaques Wagner, ambos do PT. 

Presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann disse que seu partido não vai “apenas aderir” às manifestações contra Bolsonaro. "Um ato leva tempo pra organizar. Tem de ter chamada unificada desde o início. Não se mobiliza em 48 horas. É uma construção de pauta e ativismo. Achamos que todos os atos contra Bolsonaro são válidos, ele não está com o campo democrático. Mas para ter unidade é preciso a construção conjunta, não a adesão", afirmou ela, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. 

A petista declarou ainda que "unidade não se improvisa, nem se impõe", mas se constrói com diálogo em torno de uma pauta comum – o que obviamente não era o caso da bandeira "nem Lula nem Bolsonaro" levantada inicialmente pelo MBL e pelo Vem Pra Rua. Sobre a manifestação do domingo, Gleisi Hoffmann afirma que "os atos ficaram aquém do que queriam os organizadores". 


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