16/09/2021 às 19h22min - Atualizada em 16/09/2021 às 19h22min

MPT processa por trabalho escravo acusada de agredir babá que pulou de prédio

A babá Raiana Ribeiro, pulou do terceiro andar de um prédio, no bairro do Imbuí, para fugir de agressões e de um cárcere privado

AB NOTICIAS NEWS
Tribuna da Bahia
Reprodução

A mulher investigada por agredir a babá que pulou do terceiro andar de um prédio no bairro do Imbui, para fugir dos ataques, foi processada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), por submeter pelo menos duas empregadas domésticas à condição de trabalho análogo à escravidão.

A ação civil pública contra Melina Esteves França foi impetrada na quarta-feira (15) e divulgada nesta quinta pelo MPT. O processo foi protocolado na 6ª Vara do Trabalho de Salvador, que pede que ela seja condenada a pagar indenização por danos morais coletivos de R$ 300 mil.

O MPT acatou a decisão de quatro procuradores, que afirmam que as práticas da mulher reúnem todos os elementos de que havia trabalho escravo. Os auditores da Superintendência Regional do Trabalho indicam a mesma acusação e pedem aplicação de uma série de multas administrativas pelas irregularidades.

Os auditores classificam a conduta de Melina com nove empregadas como “abusiva, escravagista e indiscriminada”, principalmente em relação ao cárcere privado, já que ela impedia as mulheres de deixarem o emprego mediante ameaças.

A babá Raiana Ribeiro, de 25 anos, pulou do terceiro andar de um prédio, no bairro do Imbuí, em Salvador, para fugir de agressões e de um cárcere privado. A agressora, identificada como Melina Esteves França, é investigada por violência doméstica contra outras 11 ex-funcionárias.


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