DivulgaçãoA depressão e automutilação têm feito parte da vida de milhões de crianças e adolescentes no Brasil. Segundo um levantamento feito pela Organização Pan-Americana de Saúde, 1 a cada 6 crianças sofre com algum transtorno mental, no mundo. No Brasil uma a cada quatro crianças tem níveis elevados de depressão e ansiedade e precisam de acompanhamento profissional.
A reportagem da Record TV, exibida pelo Jornal da Record, que tem mostrado o sofrimento psicológico de crianças e adolescentes, a famosa geração Z, mostrou a história de Isabelle Batista. A jovem começou a sofrer desde muito cedo por não se encaixar nos padrões das crianças de sua faixa etária.
“Na terceira série [do ensino fundamental], abaixei para pegar uma borracha {…} Dois meninos começaram a me chutar e até hoje eu não entendo o porquê, mas isso foi uma coisa que me marcou bastante e virou uma chave”, disse a jovem em entrevista à Record TV.
A virada de chave fez com que a jovem se trancasse no seu mundo, protegida pelas quatro paredes de seu quarto e se distanciasse da família. Aos nove anos, a jovem começou a experimentar a automutilação. Trancada em seu mundo, a jovem passou a consumir conteúdos depressivos que só pioravam a situação.
Quando descobriu o que acontecia com a filha, o mundo de Hermínia de Oliveira, mãe de Isabelle, desmoronou.
“Eu me senti impotente. Meu coração saindo fora do peito. Foi nesse dia que eu acabei tendo uma ameaça de infarto”, conta a mãe.
O coordenador da Força Jovem Universal, Bispo Celso Junior, destacou que a automutilação é, muitas vezes, um grito de socorro.
“É como se o jovem estivesse se cortando e dizendo: ‘alguém me ajuda’. Eles não sabem a quem buscar essa ajuda, porque as pessoas que, supostamente, poderiam ajudá-los, normalmente, estão muito ocupadas e não veem o que está acontecendo’”, disse.
Confira a reportagem completa no vídeo abaixo:
Help FJU
O projeto Help, da Força Jovem Universal, tem auxiliado milhares de jovens a superar a ansiedade e a depressão. Os voluntários atendem jovens de todo o Brasil em suas ações, que acontecem em terminais de ônibus, estações de trem e metrôs e viadutos, mas também estão presentes na internet, onde os jovens passam maior parte do tempo. Eles estão online 24h por dia, sete dias por semana, por meio das redes sociais, para prestar auxílio a quem sofre com doenças emocionais.
