14/09/2021 às 21h11min - Atualizada em 14/09/2021 às 21h11min

Uruguai terá amanhã 3ª paralisação geral de trabalhadores no ano

AB NOTICIAS NEWS
Agência EFE
Marieta Cazarré/ Agência Brasil
A Central sindical uruguaia PIT-CNT confirmou nesta terça-feira uma nova greve geral dos trabalhadores para esta quarta, a terceira do tipo enfrentada pelo governo do presidente Luis Lacalle Pou desde que tomou posse, em março de 2020.

Milhares de organizações sindicais se juntarão à convocação sob o slogan "Com Artigas para as grandes maiorias, que os mais infelizes sejam os mais privilegiados", que faz referência ao herói da independência uruguaia José Artigas. Está prevista uma concentração nas proximidades do Palácio Legislativo e uma subsequente marcha pelas ruas de Montevidéu.

"É uma ação que acreditamos ser uma das mais importantes, grandes e significativas do movimento sindical", declarou à imprensa o secretário-geral do PIT-CNT, Marcelo Abdala.

Ele acrescentou que a ação busca impulsionar ações como criação de empregos, negociação coletiva, defesa das empresas públicas, previdência social e terra para aqueles que querem trabalhar nela.

"Os esforços do governo não estão indo para a maioria da população. Há 100 mil novos pobres, há cozinhas populares e há fome. Não há progresso social que não seja o resultado da participação do povo e de suas lutas", destacou o sindicalista, que também detalhou que haverá mais de 130 ônibus indo do interior do país para Montevidéu.

Alguns dos sindicatos que se juntarão ao chamado são professores do ensino fundamental e médio, motoristas de táxi, trabalhadores da indústria e da construção civil e funcionários da Universidade do Trabalho, enquanto o Sindicato Médico do Uruguai e a Federação Uruguaia de Saúde interromperão o trabalho das 8h às 15h (local e de Brasília).

Entretanto, setores como o transporte público, o Sindicato da Anestesia Cirúrgica e a Federação Médica do Interior não se juntarão ao movimento.

A primeira greve no país neste ano aconteceu em 17 de junho, em protesto "contra a fome e a desigualdade, por trabalho e salários", e foi realizada com diversas atividades em todo o país, embora o evento principal tenha ocorrido em Montevidéu com uma carreata e a entrega de uma carta com exigências ao presidente. Outra paralisação foi realizada em 18 de agosto.


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