24/07/2019 às 22h36min - Atualizada em 24/07/2019 às 22h36min

Irã insinua disposição para trocar navios petroleiros interceptados

País interceptou navio sueco de bandeira britânica no Estreito de Ormuz na semana passada, e embarcação iraniana está detida em Gibraltar desde o início do mês. 'Não queremos tensões com alguns países europeus', disse presidente do Irã, Hassan Rohani.

Ab Noticia News
Por France Presse
O petroleiro Stena Impero, capturado pela Guarda Revolucionária do Irã, em foto não datada — Foto: Stena Bulk via AP

O governo do Irã insinuou nesta quarta-feira (24) que estaria aberto a uma troca com o Reino Unido de petroleiros interceptados, enquanto o proprietário de uma embarcação de bandeira britânica confiscada pelas autoridades iranianas no Estreito de Ormuz disse que espera ter progressos após conversar com a tripulação do navio.

Região estratégica para o abastecimento mundial de petróleo, o Golfo está passando por um novo período de turbulência desde o embargo do Irã ao "Stena Impero", um barco sueco com bandeira britânica, quinze dias depois que o petroleiro iraniano "Grace 1" ter tido a mesma sorte em Gibraltar por ação das autoridades do Reino Unido.

"Não queremos tensões com alguns países europeus", disse o presidente do Irã, Hassan Rohani, durante um conselho de ministros, de acordo com uma transcrição de suas declarações publicadas no site do governo.

Pela primeira vez desde a apreensão do "Stena Impero", na sexta-feira, estas declarações surgem após o proprietário sueco do barco, Stena Bulk, confirmar "que estabeleceu uma comunicação direta com a tripulação do navio.

"O capitão disse que todos estavam seguros graças a uma boa cooperação com pessoal iraniano (militar) a bordo", informou Erik Hannel, que dirige a empresa armadora.

"Apreciamos este progresso", afirmou, para em seguida acrescentar que é "um primeiro sinal de que em breve veremos um progresso positivo por parte das autoridades iranianas".
 

O governo do Irã insinuou nesta quarta-feira (24) que estaria aberto a uma troca com o Reino Unido de petroleiros interceptados, enquanto o proprietário de uma embarcação de bandeira britânica confiscada pelas autoridades iranianas no Estreito de Ormuz disse que espera ter progressos após conversar com a tripulação do navio.

Região estratégica para o abastecimento mundial de petróleo, o Golfo está passando por um novo período de turbulência desde o embargo do Irã ao "Stena Impero", um barco sueco com bandeira britânica, quinze dias depois que o petroleiro iraniano "Grace 1" ter tido a mesma sorte em Gibraltar por ação das autoridades do Reino Unido.

"Não queremos tensões com alguns países europeus", disse o presidente do Irã, Hassan Rohani, durante um conselho de ministros, de acordo com uma transcrição de suas declarações publicadas no site do governo.

Pela primeira vez desde a apreensão do "Stena Impero", na sexta-feira, estas declarações surgem após o proprietário sueco do barco, Stena Bulk, confirmar "que estabeleceu uma comunicação direta com a tripulação do navio.

"O capitão disse que todos estavam seguros graças a uma boa cooperação com pessoal iraniano (militar) a bordo", informou Erik Hannel, que dirige a empresa armadora.

"Apreciamos este progresso", afirmou, para em seguida acrescentar que é "um primeiro sinal de que em breve veremos um progresso positivo por parte das autoridades iranianas".
 

"Você pode vê-lo abatido ... no chão", disse Trump em comentários postados no site da Casa Branca.

Pelo lado iraniano, no dia 20 de junho, Teerã afirmou ter derrubado um drone americano Global Hawk que, a seu entender, havia violado o espaço aéreo do país, o que Washington também nega.

 

"Cessar-fogo"

 

O presidente iraniano deu a entender que estava aberto a participar de negociações se for observado um "cessar-fogo" na "guerra econômica" que Washington está realizando com suas sanções contra o Irã.

"Alguns países agem como intermediários, mesmo que digam que não são e que estão simplesmente expressando seu próprio ponto de vista", afirmou Rohani.

"Havia cartas de ambos os lados ... e isso continua", acrescentou.

No dia 10 de julho, Emmanuel Bonne, assessor diplomático do presidente francês, Emmanuel Macron, viajou a Teerã para trabalhar por uma distensão.


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