Para homenagear os santos Cosme e Damião, os soteropolitanos oferecem o tradicional caruru, acompanhado de vatapá, feijão fradinho, arroz, farofa de dendê, ovos cozidos, xinxim de frango, banana da terra frita, rapadura, cana-de-açúcar e pipoca. Nas feiras e mercados municipais, os feirantes já sentem o aquecimento das vendas dos ingredientes.
Comerciante há 35 anos e atuando no Núcleo de Abastecimento (Nacs) de Itapuã, Zilton Souza destacou o crescimento das vendas, desde o início do mês. “Setembro em Salvador é diferente. A feira tem maior movimentação e o quiabo é o carro-chefe. A gente sabe que é um mês bom para vendagem. A procura pelos produtos do caruru já é intensa, e a expectativa é que aumente ainda mais”, disse.
Em decorrência da fase crítica da pandemia, ano passado as vendas foram abaixo do esperado. Souza lembrou que, em 2020, vendeu 50% a menos do que nos anos anteriores. “Trabalhava com 30 sacos de quiabo, ano passado vendemos 15, foi complicado. Mas, esse ano, vai ser melhor, vamos vender 25 a 30 sacos, com fé em Deus!”