O cálculo foi feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e repassado ao Estadão/Broadcast com exclusividade. Desde o início da pandemia as produções enfrentam atrasos recorrentes, seja pelo fechamento de plantas, seja por dificuldades no fornecimento de matéria-prima, na produção e no transporte internacional.
Pela legislação, para não pagar tributos, o empresário têm de informar os insumos que foram comprados e detalhar no que serão aplicados – regime chamado de Drawback. Essa isenção alcançou 20% das exportações brasileiras em 2020, um total de US$ 42 bilhões.
Há um prazo, porém, para que o bem produzido seja despachado para o exterior, e é justamente esse o problema que os empresários dizem enfrentar. Desde o início do ano, a CNI vem pleiteando que as exportações com prazo em 2021 ganhem mais um ou dois anos para serem concretizadas, o que o governo ainda não atendeu.