28/07/2021 às 16h32min - Atualizada em 28/07/2021 às 16h32min

Milicianos são investigados por filmar estupros e divulgar cenas da violência sexual

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Além de praticar extorsões e de cobrar taxas de segurança, homens de uma milícia que age na Taquara, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, são suspeitos de crimes de tortura e estupro. De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, que denunciou três integrantes do bando, cenas da violência sexual foram gravadas e divulgadas pelos milicianos para intimidar suas vítimas. De acordo com promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os paramilitares são liderados pelo PM Eduardo Maia Rodrigues Silva. O grupo é apelidado de "Bonde do Magrinho".

Armas e facas usadas pela milícia foram apreendidas pela polícia

Armas e facas usadas pela milícia foram apreendidas pela polícia

Armas e facas usadas pela milícia foram apreendidas pela polícia

O PM foi preso no dia 21 de junho. Ele e outros dois homens foram denunciados pelos promotores por crimes de extorsão, tortura, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, estupro e divulgação de cena de estupro. De acordo com investigações da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), as cenas de violência sexual eram gravadas pelos próprios milicianos e divulgadas para impor medo e respeito aos moradores da Taquara.

De acordo com a polícia, a série de crimes ocorreu por pelo menos um ano. O caso foi denunciado por um morador que enviou fotos e vídeos dos atos de violência para agentes da Draco. Além do PM, a 1ª Vara Criminal Especializada da Capital decretou as prisões e sequestro de bens de Cristiano Jorge Braga Sanches e Phillip Henrique Leal Bastos. Cristiano foi preso dia 21 de junho, numa operação deflagrada pela Draco para cumprir dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão. Na ocasião, foram apreendidos armas e facas. Philip não foi encontrado e é considerado foragido. De acordo com o Ministério Público, outras pessoas suspeitas de integrar o bando também estão sendo investigadas pela Draco.

Durante as investigações, a Draco apurou que os milicianos são agressivos. Entre as práticas utilizadas pelo bando estão espancamentos, torturas, violência sexual e até homicídios. Para reafirmar as agressões, os milicianos gravavam as torturas praticadas pelo próprio PM.

Em uma das imagens, o militar agride a golpes com uma madeira um homem nu em uma mata. Em outra agressão, o paramilitar aparece abusando de uma mulher.


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