A Raízen (RAIZ4), que é uma joint venture entre Cosan (CSAN3) e Shell (RDSA34), está prestes a abrir seu capital na B3, e na última quarta-feira (21) começou o período de reserva de ações para sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês).
Logo após a Raízen, a avaliação de que os Correios perdem cada vez mais participação de mercado enquanto as companhias privadas investem em logística atraiu a atenção dos leitores do SUNO Notícias.
Durante a semana também foram bastante acessadas as notícias sobre as mudanças feitas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) que podem alterar a mensuração dos resultados do IRB Brasil (IRBR3), a criação da plataforma de delivery Quiq que reduz custos no iFood, Rappi e Uber Eats, e o empenho dos fundos imobiliários para conseguirem direito à isenção de Imposto de Renda (IR) sobre o ganho auferido na alienação de cotas de outros fundos.
Veja abaixo o resumo das principais notícias da semana e acesse os links para ler o texto completo! Tenha um bom final de semana!
O período de reserva de ações para o IPO da Raízen (RAIZ4) começou na última quarta-feira, e vai até o dia 2 de agosto. O valor mínimo de pedido de investimento é de R$ 3 mil e o valor máximo, de R$ 1 milhão para investidores de varejo.
A Raízen busca emplacar uma oferta 100% primária de, inicialmente, 810.811.000 ações preferenciais e estipulou a faixa indicativa de preço entre R$ 7,40 e R$ 9,60. A precificação ocorrerá em 3 de agosto.
Logo após a Raízen, a segunda notícia mais lida da semana foi sobre a Privatização dos Correios. Os responsáveis pela operação reconhecem que tempo é um fator decisivo para que o ativo permaneça atrativo.
A privatização está prevista para março do ano que vem, e o governo avalia que a empresa de entregas perde cada vez mais participação de mercado, enquanto as empresas privadas ganham market share e investem em logística.
Em entrevista ao site Exame, a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do Ministério da Economia, Martha Seillier, destacou que “hoje, os Correios ainda interessam o setor privado. A partir do momento em que as empresas concorrentes da estatal em entregas de encomendas vão se tornando gigantes e os Correios vêm se diminuindo, poderia não haver interesse em comprar os Correios. Temos um timing da privatização”.
Na última terça-feira (20), a Susep definiu novos parâmetros de cálculo sobre as provisões técnicas, capital de risco baseado nos riscos de subscrição, de crédito, operacional e de mercado, patrimônio líquido ajustado, capital mínimo requerido, entre outros.
Dentre as mudanças, o IRB destacou duas que foram mais significativas, e que podem trazer consequências para seus negócios e resultados. Uma delas diz respeito à revogação da necessidade da margem de liquidez (20% do capital de risco), sendo que as empresas poderão definir internamente mecanismo de gestão e mensuração de risco de liquidez e documentá-lo em política.
Além dos Correios, do IRB e da Raízen, os fundos imobiliários também ficaram nos holofotes dos leitores durante a semana. Gestores e advogados estão buscando desmanchar o entendimento na Justiça de que FIIs não têm direito à isenção de Imposto de Renda (IR) sobre o ganho auferido na alienação de cotas de outros fundos.
As empresas vêm lutando nos tribunais para reverter o quadro e eliminar a tributação sobre os ativos, de 20% sobre o ganho de capital.
Recentemente o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a criação de uma plataforma de delivery chamada Quiq, que une a Domino’s, Bob’s, Outback, Rei do Mate e Giraffas.
A Quiq organiza em um só lugar todos os pedidos de delivery e assim diminui os custos que os restaurantes têm em outras plataformas como iFood, Rappi e Uber Eats.
As companhias explicaram ainda que seus negócios continuariam a funcionar “de maneira independente“, sem gerar efeitos concorrenciais.
Da Raízen aos gigantes do delivery, essas foram as 5 notícias mais lidas da semana. Para ler todas as notícias do SUNO Notícias, clique aqui ou nos siga no Instagram e Twitter.