O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, afirmou que os professores que não retomarem as aulas semipresenciais poderão ter corte de salário. A afirmação foi feita na manhã desta quarta-feira (14), em coletiva de.
“Vamos seguir a regra do estatuto do servidor público. E isso não é só na educação, é um padrão de tratamento. Nós ficamos todo esse período sem poder ir para a escola e recebendo salário. Agora o estado está convocando esses profissionais para essa atividade”, explicou.
O governador Rui Costa também ressaltou a determinação, em entrevista à TV Bahia, na manhã desta quarta. "Se você faltar [o trabalho] dias seguidos e não justificar, você não receberá o salário e eventualmente poderá ser demitido. No caso do servidor público, ele precisa faltar 30 dias seguidos para eventualmente responder um processo administrativo por abandono de emprego e não ter mais o seu emprego", afirmou.
A medida também aplica-se aos estudantes que deverá estar presente nas salas de aulas no período estabelecido pelo Governo do Estado. Apenas pessoas com alguma doença terá tratamento especial. “É o caso de um estudante com comorbidade, com doença grave. Ele tem que ser tratado de forma diferente e nós combinaremos com a escola como vai ser isso. Um profissional que tem uma recomendação médica é também uma exceção. E a direção da escola vai se dirigir ao núcleo territorial para definir. Isso não é burocrático, é rotineiro. Nós temos estudantes com graus de deficiência e temos uma experiência em tratar disso”, pontuou.
As aulas semipresenciais correspondem a segunda fase do planejamento do ano letivo 2020/21. A primeira foi o ensino 100% remoto, que iniciou em março deste ano. Vale lembrar que os estudantes ficaram um ano sem estudar por conta da pandemia.