A confiança da indústria no Brasil subiu para seu maior patamar em quatro meses em junho, refletindo melhora nas expectativas, embora riscos como escassez de insumos e alta dos custos continuem em jogo, disse a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
Essa leitura foi "influenciada pelo avanço das expectativas em relação aos próximos meses", disse em nota Claudia Perdigão, economista da FGV IBRE, destacando que "a recuperação das economias externas e o avanço do processo de vacinação no país contribuem para o aumento do otimismo das empresas".
O Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção dos empresários sobre os próximos meses, subiu 5,0 pontos em junho, a 104,0 pontos, seu segundo ganho consecutivo após quatro meses de queda.
O Índice de Situação Atual (ISA), por sua vez, teve alta de 1,8 ponto, para leitura de 111,3, quebrando uma sequência de cinco quedas consecutivas.