20/06/2021 às 13h04min - Atualizada em 20/06/2021 às 13h04min

Mutirão pretende garantir limpeza de área onde foram plantadas mudas de espécies da restinga

AB Notícia News
Reprodução
 
Ação integra comemoração da Semana Mundial do Meio Ambiente

 
Para que se desenvolvam e cresçam, as mudas de espécies da restinga que foram plantadas em maio às margens da lagoa interligada ao Rio Sapato, na região de Stella Maris/Praia do Flamengo, precisam de cuidados. Por isso, elas estão sendo regadas e monitoradas por moradores da região e representantes da Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB). A eliminação de mato e o controle de acúmulo de lixo no local também são importantes para garantir que a ação realizada no mês passado gere os resultados esperados no longo prazo. Por esta razão, nos dias 4 e 5 de junho, aproveitando o incentivo da Semana Mundial do Meio Ambiente, haverá mutirão de limpeza na região.
 
Organizada pela ACEB em parceria com um grupo de moradores (Ação Stella Maris e Praia do Flamengo), a ação contará com o apoio da Limpurb - Empresa de Limpeza Urbana do Salvador e da Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia (SEMA), que também apoiaram o plantio das mudas realizada pela Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa), em parceria com a Unidunas, OSCIP que administra o ecossistema de dunas, lagoas e restingas da Área de Preservação Permanente (APA) do Abaeté.
 
“Providenciamos os sacos de lixo e as luvas. Estamos preparados para contribuir com a conservação da vegetação de restinga, pois manter este ecossistema vivo é fundamental. Se cada pessoa fizer um pouquinho para preservação do meio ambiente, alcançaremos o tão desejado desenvolvimento sustentável para as futuras gerações”, afirmou a coordenadora de empreendedorismo e ação social da ACEB, Anne Cristina Nogueira. 
 
O ecossistema de restinga que integra o bioma da Mata Atlântica abriga espécies de animais e inclui plantas que são utilizadas pelo homem na alimentação, medicina e ornamentação. Segundo o superintendente de Políticas e Planejamento Ambiental da Sema, Claudemir Nonato, a crença de que a restinga se refaz rapidamente é equivocada, já que ela nem sempre se recompõe facilmente. “Sem o devido cuidado, essa vegetação pode desaparecer e isso é tudo o que a gente não quer. Precisamos cuidar da restinga, mas também das nascentes dos rios, dos animais, dos mares e do meio ambiente como um todo”, afirmou o gestor.


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