14/06/2021 às 14h05min - Atualizada em 14/06/2021 às 14h05min

Após motociata, Onyx diz: 'Bolsonaro é o maior líder popular brasileiro’

Um dos ministros de confiança do presidente, Onyx usou o Twitter para enaltecer a motociata em São Paulo e exaltar a popularidade do chefe

AB NOTICIAS NEWS
TRIBUNA DA BAHIA
Alan Santos/ PR

Por Maria Irenilda Pereira

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, usou um trecho do discurso de Jair Bolsonaro a apoiadores, após a motociata em São Paulo, para enaltecer a popularidade do presidente. 

"'Onde vocês estiverem, eu estarei no meio de vocês' Jair Messias Bolsonaro - o maior líder popular da história do Brasil", escreveu o ministro, ao retuítar um vídeo postado por Bolsonaro com os melhores momentos das motociatas na capital paulista.

Onyx é um dos ministros de confiança do presidente. Na cerimônia de posse do atual cargo, ele foi elogiado por Bolsonaro. "Quero dizer ao Onyx, que é o terceiro ministério que ele ocupa. Ele foi o primeiro parlamentar que, lá atrás, acreditou que poderíamos chegar à Presidência e fazer um bom mandato”, frisou o presidente Bolsonaro.

Lorenzoni foi ministro-chefe da Casa Civil no início do governo do presidente Jair Bolsonaro. Depois assumiu a pasta da Cidadania, onde permaneceu por um ano. Durante a gestão, o Ministério foi responsável pela condução do Auxílio Emergencial pago pelo Governo Federal em razão da pandemia de COVID-19.  

Desagravo - O presidente Jair Bolsonaro liderou ontem em São Paulo uma manifestação de motociclistas a favor de seu governo. A motociata levou ao fechamento da pista central da Marginal do Tietê, principal artéria da cidade, e da Rodovia dos Bandeirantes entre a capital e Jundiaí, no interior, em um trecho de pouco mais de 50 quilômetros, até retornar e acabar na região do Parque do Ibirapuera.

Ao final da manifestação, o presidente fez um discurso de cunho eleitoral em um caminhão de som em que reforçou suas posições contrárias aos procedimentos recomendados pelos cientistas para evitar a proliferação do novo coronavírus. Ele também aproveitou o ato para fazer um desagravo ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, alvo de investigações no âmbito do Supremo Tribunal Federal por suspeita de atuar a favor de madeireiros na Amazônia e por obstruir uma apuração da Polícia Federal que culminou na maior apreensão de madeira ilegal da história do País.

Bolsonaro voltou a contestar o uso de máscaras, criticou ações para garantir distanciamento social e fez nova defesa do "tratamento precoce" contra a covid-19 com uso de cloroquina - apontado como ineficaz pela comunidade científica. O presidente esteve sem máscara durante todo o ato e foi multado pelo governo de São Paulo por este motivo. Os deputados federais Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli (ambos PSL-SP), e os ministros da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, também.


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