26/05/2021 às 19h06min - Atualizada em 28/05/2021 às 09h40min

Tratamento inadequado pode trazer prejuízos ao desenvolvimento de crianças com TEA

Diretoras do Institito Abacare alertam que os métodos divulgados na internet muitas vezes não possuem comprovação científica e geram confusão no cotidiano das famílias

DINO
http://www.abacare.com.br


A pandemia do novo coronavírus está sendo uma divisora de águas para a humanidade, principalmente em face do isolamento/distanciamento social determinado, proporcionando o surgimento de novas atividades e hábitos, tudo tão inédito para os tempos atuais. Com tantas mudanças em curso, muitos pais estão buscando práticas que podem colaborar para o desenvolvimento da criança com autismo. Entretanto, especialistas alertam que é necessário cuidado com as informações que trazem métodos e estratégias terapêuticas que não possuem comprovação científica.

A Profa. Dra. Giovana Escobal, diretora do Instituto ABAcare, explica: "Na medida em que os índices de prevalência do Transtorno do Espectro Autista (TEA) aumentam, o último CDC revelou 1 pessoa com autismo para cada 54 crianças, cresce também o número de indicações de tratamentos que possuem necessidade de investigação e por isso, oferecem vários riscos".

Segundo Giovana, as buscas na internet e até mesmo em grupos de WhatsApp apresentam muitas ofertas que geram confusão no cotidiano das famílias e, em função disso, provocam graves riscos ao tratamento que está sendo realizado. "Primeiramente é importantíssimo o encaminhamento adequado pelos profissionais de saúde, pelos agentes de justiça e pais, pois o emprego de práticas inadequadas pode afetar drasticamente o atendimento da criança com TEA em todos os contextos", diz.

Dentre as estratégias comportamentais que mais se destacam pelo conjunto favorável de evidências científicas no tratamento se encontra a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), um dos braços da ciência que se dedica a aplicações socialmente relevantes. A Psicóloga Dafne Fidelis destaca que a hipótese principal da ABA é que as crianças com autismo apresentam "bloqueios" que os impedem de desenvolver as habilidades diárias. Por isso, é necessário compreender e intervir no comportamento da criança, aplicando os princípios da análise do comportamento.

Ainda de acordo com a psicóloga, com ABA, as crianças autistas conseguem aprender habilidades que os programas educacionais tradicionais não ensinam. "Por meio de instruções simples e claras, e tentativas repetidas feitas com ajuda de alguns materiais, é possível desenvolver a fala, a leitura, a escrita, a matemática e até o autocuidado em portadores do autismo. A longo prazo, essas pessoas podem se tornar indivíduos independentes e prontos para o mercado de trabalho", conclui.

Instituto referência em terapia ABA

Ribeirão Preto possui um instituto referência em terapia ABA para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o ABAcare. A organização oferece apoio para pacientes com atrasos no desenvolvimento intelectual, de linguagem, e também capacitação e consultoria para as pessoas envolvidas com esse público.

Com localização privilegiada o Instituto está instalado na Av. Carlos Consoni, 791, no bairro Jardim Canadá em Ribeirão Preto.

Informações sobre acompanhamentos, cursos e consultorias podem ser encontradas no Facebook e Instagram @institutoabacare.



Website: http://www.abacare.com.br
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