Na tarde desta sexta-feira (21), o governador Rui Costa esteve ao vivo, nas redes sociais, para conversar com os profissionais de imprensa do oeste da Bahia, a fim de explicar o aumento das taxas de contaminação da Covid-19. Ao longo da conversa, Rui alertou sobre o possível colapso que pode haver nos leitos clínicos.
“Nos últimos dias, registrarmos um crescimento acelerado no número de casos e, nessa situação terrível, temos assistidos com perplexidade a festas clandestinas que fazem a contaminação crescer. Estamos trabalhando muito, montamos uma estrutura grande e hoje temos cerca de 1,6 mil leitos de UTI abertos exclusivos para covid-19 em toda a Bahia. Temos medidas restritivas em vigor, mas a única forma de conter o vírus, além da vacinação, é evitando aglomerações, usando máscara e álcool em gel. É necessário que as pessoas se conscientizem disso. Sem o apoio de todos, não vamos vencer a guerra contra o vírus", afirmou
Na oportunidade, Rui explicou as limitações para o surgimento de novos leitos de UTI no Estado. “Para criarmos unidades de atendimento, não basta termos o espaço físico, onde construir e adaptar, precisamos de insumos, como oxigênio que, nesse momento, as empresas não têm para fornecer ou, quando têm, não possuem os tanques. Além disso, temos um grande empecilho, que é o maior de todos: a montagem das equipes médicas. Também está faltando no Brasil o chamado kit intubação, fundamental no tratamento de covid-19. Não temos mais como criar leitos. Por isso, é tão importante que cada um faça a sua parte para evitar o crescimento do vírus”.
Vacina
Na oportunidade, o governador informou ainda que, a Bahia vai continuar insistindo pela liberação de importação e uso da vacina russa Sputnik V junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Fizemos um ofício anexando todas as respostas às perguntas que a agência tinha feito sobre a vacina e anexamos a esse documento o relatório do comitê científico que apoia as ações dos governadores do Nordeste, dando subsídio para análise, e esperamos a aprovação da Sputnik V. É uma luta que não vamos abrir mão porque, quanto mais rápido a gente vacinar a nossa população, mais rápido vamos reduzir o número de mortes e de pessoas internados, e mais rápido voltaremos à normalidade social e econômica", disse.