alexandre lemos, compositorAlexandre Lemos é carioca, multi-instrumentista, produtor, arranjador, pesquisador, compositor, letrista e fundador da gravadora Athanor Arte & Música.
Durante a década de 1980, criou a BG Produções, ao lado de Marco Versiani, produtora especializada em jingles, trilhas e spots publicitários. Atuou também como redator de textos para anúncios diversos, além de manuais institucionais para empresas como a Siderúrgica Mendes Júnior.
Em meados dos anos 1990, fundou o movimento musical carioca conhecido como A Confraria, cuja proposta era a divulgação de canções inéditas em seu formato original e na voz do próprio autor. Este conceito semeou e/ou inspirou diversos movimentos similares Brasil afora, sendo o mais notável o Clube Caiubi de Compositores.
Para A Confraria, produziu e conduziu mais de 200 apresentações ao vivo em casas noturnas e espaços culturais do Rio de Janeiro, além de dezenas de inserções radiofônicas transmitidas pela Rádio Nacional, em programas de radialistas como Arlênio Lívio e Oswaldo Sargentelli.
Para o canal por assinatura Bravo Brasil, produziu um especial com A Confraria, gravado ao vivo na casa noturna carioca Fun Club. Entre os autores ligados a este movimento, destacam-se os nomes de Fred Martins, Alfredo Karam, Ronald Valle, Patrícia Mellodi, Rômulo Gomes, Kali C e Heitor Dalancourt, além do próprio Alexandre.
Ao longo de sua trajetória, A Confraria dividiu o palco com artistas e músicos como Ézio Filho, Maurício Maestro, Fernando Leporace, Luis Carlos Sá, Tibério Gaspar, Sergio Ricardo, Luhli, Marcelo Martins, Eugenio Dale, Laudir de Oliveira, Renato Piau, Marianna Leporace, Eliane Tassis e Adriano de Souza.
Com o final das atividades de A Confraria, afastou-se dos palcos e dedicou-se quase que exclusivamente à carreira de compositor.
Entre parceiros e intérpretes, teve suas letras e melodias gravadas e interpretadas por artistas de estilos variados, gente como Marcela Biasi, Renato Teixeira, Marianna Leporace, Zé Rodrix, Lulhi, Wanessa Jackson, Maisa, Rafaela & Maury, Twigg, Tavito, Fred Martins, Sérgio Reis, Daniel, Marjorie Estiano, Ney Matogrosso, Guilherme Rondon, Glaucia Nahsser, Rafael Altério, Adriana Sanchez, Tatiana Rocha, Tais Reganelli, Pedro Altério, Ceumar, Celso Viáfora, Daniel Conti, Matheus Crippa, Luciana Fisher, Lucina, Sammy Figueroa, Marcela Viciano, Miriam Aïda, Daniella Alcarpe, Fernando Cavallieri, Folk na Kombi, Zé Geraldo, Felipe Câmara, Ester Campos, Danny Reis, MPB4, Tuia, Guarabyra, Sam Alves, Henrique Lemes, Elder Costa, Edu Aguiar, Gabriel Sater, Clara Becker, Sonekka, Eliana, Bárbara Rodrix, Antonio Porto, Irinéa Ribeiro, Clarisse Grova, Ana Lee, Ronald Valle, Julia Vargas.
Tem mais de 250 canções gravadas, várias delas incluídas em trilhas sonoras de novelas, séries e especiais de TV, tanto na Globo quanto no SBT.
Foi finalista do festival da Globo (2000), com a canção "Bigamia", recebeu o prêmio de melhor letra por "Navegante", no festival de Tatuí (2002). No tradicional Festival de Avaré obteve o 3° lugar em 2014 e o 1° lugar em 2017.
Como produtor, dirigiu projetos fonográficos envolvendo artistas como Marianna Leporace, Glaucia Nasser, Daniel Conti, Matheus Crippa, Felipe Câmara, Bê & Os Botos, Chico Limeira, Nathalia Bellar, Titá Moura, Caburé, Elon, Arthus Fochi, Tainá Garmendia, Tatiana Rocha, Yanca Medeiros, Flotilha em Alta-Terra, Adriana Sanchez, Alamiré, Pedro Índio, Helinho Medeiros, Adeildo Vieira, Rudá Barreto, Marta Sanchis, Marcela Viciano, João Mantuano, Chico Chico, Celso Viáfora, Ceumar, Mafiota, entre outros.
Como pesquisador, prestou consultoria de repertório para o projeto de digitalização de parte do acervo sonoro da Funarte. Também para a Funarte, desenvolveu, durante 12 meses, pesquisa sobre o Projeto Pixinguinha, origens e consequências, material que serviu de base para as publicações do Portal das Artes mantido pela instituição.
Ao lado de Glaucia Nasser, produziu e levou aos palcos de São Paulo o Projeto Música EnCena, a partir de suas pesquisas. Também como fruto de suas pesquisas sobre a canção, criou e coproduziu a série de programas Nova Atração, transmitido pelo canal de TV por assinatura Music Box.
À frente da Athanor Arte & Música, lançou o trabalho de mais de 80 artistas, entre singles e álbuns.
Recentemente, criou o projeto Filatelia, em parceria com os selos Cantores del Mundo e Porangareté.
Neste junho de 2019, lançou uma série de álbuns onde registrou, na própria voz, parte de seu cancioneiro.
Alexandre Lemos possui muitas canções gravadas por diversos intérpretes, canções no rádio, em TV e em peças de teatro e, tudo isso, representa a realização como artista.
Mesmo assim, muitas outras canções seguiram inéditas e agora são relançadas em álbuns onde o próprio autor interpreta suas composições.
Na maioria das faixas de todos os álbuns figura também como o único responsável pelos arranjos e instrumentos. Uma mistura de instrumentos orgânicos e virtuais mas, há importantes exceções.
No Tardio, Marcia NG fez a maioria dos violões, participou dos arranjos e fez a direção artística desde a seleção do repertório. No mesmo Tardio, Marcela Biasi toca violão em Monalisa, e ela, Celso e Ceumar fazem participações vocais nas nossas parcerias.
No Trilha do Golpe, Rafael Elfe e Felipe Câmara tocam na faixa que compusemos juntos. No Lucidez, Bruno Tavares toca em quase todas as faixas, além de dividir comigo a produção e os arranjos, e Marianna Leporace canta as canções, como consta já na capa do álbum.
No Brigada de Oxalá, Tatiana Rocha é coprodutora, além de cantar a maioria das canções, e nesse álbum há também as participações dos amigos Antônio Porto, Cris Monteiro, Diogo Rocha e Felipe Câmara.
Para acessar os 11 álbuns basta acessar o Spotify pelo Link https://open.spotify.com/artist/2ADJU5EgaNB9RcGMkdCeDx?si=Ot6i4SuqRV6vnKpDb0C-zw
