01/05/2021 às 22h52min - Atualizada em 01/05/2021 às 22h52min

Controle a metralhadora giratória da sua raiva

Aprenda a usar esse sentimento para algo realmente importante

AB Notícia News
Folha Universal
Araiva é um sentimento humano. Muitos dirão que não se trata de uma emoção politicamente correta, pois ela vem, várias vezes, acompanhada do franzimento do rosto, de nervosismo, irritação, brigas e até de ranger de dentes e punhos cerrados. Embora alguns discordem, há quem defenda que a raiva serve de combustível contra situações de injustiça ou para que se alcance um objetivo.
 
Muitas vezes, vemos essa emoção tomar conta do coração dos homens e deixá-los descontrolados. Há exemplos típicos disso em diversas situações cotidianas: no trânsito, nas filas de supermercado, diante de notícias revoltantes, da corrupção, do roubo, em discussões com os vizinhos, etc. Entretanto o que muitos não percebem é que esse sentimento pode ser usado com sabedoria.
 
O escritor e palestrante Renato Cardoso já escreveu sobre o tema em um dos desafios do IntelliMen, em que convoca o leitor a despertar sua raiva contra algo errado e usá-la de forma inteligente para fazer o que é certo. A grande maioria dos homens, porém, não usa essa força com inteligência, pois não tem um propósito definido. No texto do desafio, Renato destaca que “se você não se levantar e lutar por uma causa, cairá por qualquer coisa”.
 
Renato escreveu que o homem que não abraça uma boa causa e não luta por ela é fraco: “a falta de firmeza, de saber em que acredita, de levantar uma bandeira é a razão que está por trás da fraqueza de muitos homens. São homens sem um propósito, sem razão de ser, sem um motivo para existir. São homens que apenas vegetam porque não abraçaram uma boa causa e, por isso, desperdiçam sua energia naquilo que é inútil”.
 
É claro que ele não fala sobre isso à toa, mas se baseia na Bíblia para fazer essas afirmações. É ela que contém histórias verdadeiras sobre heróis revoltados em prol de uma causa que era maior do que suas vidas. Moisés, por exemplo, usou o sentimento de revolta contra a escravidão que o povo judeu sofria e todas as humilhações pelas quais era obrigado a passar e canalizou essa força para chegar a uma meta considerada impossível: a libertação de seu povo.
 
Antes disso, Moisés chegou a vagar pelo deserto depois de fugir do Egito até que buscou se reencontrar. Contudo sua vida ainda carecia de sentido. Embora fosse um homem correto, justo e com uma raiva incontida, ainda lhe faltava uma causa para direcionar esse sentimento. Essa força só foi usada com efetividade quando Moisés ouviu e reconheceu a Voz de Deus o orientando sobre como proceder para libertar seu povo do cativeiro.
 
Hoje os tipos de escravidão são outros. A vida impõe adversidades que muitas vezes cegam e não nos permitem enxergar os verdadeiros inimigos. O sentimento de impotência, de indignação e de raiva cresce, mas não pode ser usado em todo seu potencial se não houver um foco definido. Há homens que se revoltam com tudo (e com razão), mas não usam esse sentimento em favor de algo realmente relevante. Sua raiva se dispersa em ataques equivocados e, muitas vezes, sem sentido.
 
Por isso, controle a metralhadora giratória da sua raiva. Mire-se no exemplo de Moisés que, orientado por Deus, foi capaz de um feito impossível: a libertação de toda uma nação. Moisés é a prova de que, muito mais do que uma bandeira, a raiva controlada e direcionada por Deus é capaz até de libertar um povo. Afinal, para Deus e para aqueles que nEle acreditam não há nada impossível.


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