12/04/2021 às 22h10min - Atualizada em 12/04/2021 às 22h10min

Equador: banqueiro tem vitória sobre socialista

Guillermo Lasso vence Andrés Arauz no 2º turno da eleição

AB Notícia News
Agência Brasil
REUTERS/Maria Fernanda Landin/Direitos reservados Internacional
r uma economia que passa apertos desde o surto brutal de covid-19 no ano passado e que disparou nos últimos meses à medida que os esforços de vacinação travaram.
 
"É um dia no qual todos os equatorianos decidiram seu futuro", disse Lasso. "Eles usaram seu voto para expressar a necessidade de mudança e o desejo de dias melhores", acrescentou.
 
Lasso conquistou 52,5% dos votos, e Arauz 47,5%, de acordo com o Conselho Eleitoral Nacional, que não vai declarar o vencedor formalmente antes de uma revisão de relatórios das urnas.
 
Arauz reconheceu a derrota rapidamente, em um discurso muito diferente do tom aguerrido que adotou em campanha.
 
"Este é um contratempo eleitoral, mas de maneira nenhuma uma derrota política ou moral, porque nosso projeto é para toda a vida", disse ele, que cumprimentou Lasso.
 
A terceira candidatura presidencial de Lasso parecia improvável em uma nação cansada de medidas de austeridade econômica penosas e inicialmente cativada com as promessas de Arauz, de pagamentos de US$ 1.000 para famílias pobres.
 
Lasso, de 65 anos, descartou sua imagem conservadora no segundo turno, prometendo avanços em questões como direitos animais e ambientais e esforços maiores para deter a discriminação contra a orientação sexual.
 
Nota do Itamaraty
O Governo brasileiro felicitou o povo equatoriano pela realização do segundo turno das eleições presidenciais e cumprimentou Guillermo Lasso (presidente) e Alfredo Borrero (vice-presidente) pelo resultado. A nota foi divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) nesta segunda-feira.
 
"Ao salientar o clima de harmonia e tranquilidade em que transcorreu a consulta popular, o Governo brasileiro aproveita a oportunidade para saudar o papel dos observadores eleitorais independentes, em especial da Missão de Observação da OEA, que contribuíram para assegurar a legitimidade do sufrágio", diz o Itamaraty.
 
*Com informações de Alexandra Valencia e Brian Ellsworth - Repórteres da Reuters
 
*Matéria atualizada às 12h08 para inclusão de nota do Ministério das Relações Exteriores do Brasil
 
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