26/02/2021 às 23h09min - Atualizada em 26/02/2021 às 23h09min

“Não está nada superado” o atrito com ACM Neto, diz ministro

João Roma disse ontem que “não está nada superado” o atrito que teve com ex-prefeito de Salvador, ACM Neto

AB Notícia News
Tribuna da Bahia
Reprodução
 Foto: Divulgação
Por Rodrigo Daniel Silva
 
Novo ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos) disse ontem que “não está nada superado” o atrito que teve com ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Neto decidiu romper com o aliado após ele aceitar ser auxiliar do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
 
“Lamento muito o desentendimento ocorrido entre o ex-presidente Rodrigo Maia e o presidente do Democratas, ACM Neto. Eu, como afirmei já no dia da minha nomeação, eu não posso pagar o preço de uma disputa entre os dois. Todos sabem que o processo que resultou na minha escolha foi uma escolha pessoal do presidente Bolsonaro, com todo respaldo do meu partido Republicanos. A quem desde já, eu agradeço ao presidente Marcos Pereira. É injusto imputar a ACM Neto a participação no processo da escolha do meu nome para ministro da Cidadania, assim como também é injusto que eu pague um preço na desavença entre ele e o ex-presidente Rodrigo Maia. Não está nada superado (o atrito). O prefeito ACM Neto manifestou muito aborrecimento com a posição que tomei, mas eu não podia me furtar a missão partidária e uma missão republicana. A missão é muito forte, que é cuidar de todos os brasileiros”, declarou, em entrevista à CNN Brasil.
 
Roma disse ainda que a prioridade da sua gestão será o retorno do auxílio emergencial. “Necessário o retorno. Esse é o nosso foco prioritário no momento. Muitos brasileiros estão sofrendo e precisam da presença do Estado para superar, minimizar todo esse sofrimento. O presidente Jair Bolsonaro, junto com o Congresso Nacional, está trabalhando nesse quesito e nós estamos totalmente engajados em poder o quanto antes oferecer as premissas para esse novo auxílio", pontuou. Segundo ele, o valor do novo auxílio ainda não está definido, apesar do rumor de que será R$ 300. “O valor ainda não está definido. Os R$ 300 não é um valor que foi batido o martelo. As discussões estão em andamento. (...) É um assunto que está em plena ebulição. Nós precisamos unir esforços e buscar um auxílio que possa servir para atenuar esse momento de sofrimento”, afirmou.
 
Roma disse que é preciso garantir o benefício com equilíbrio das contas públicas. “Nós não podemos perder o foco na responsabilidade fiscal, na segurança jurídica, nos sinais que se dão para a economia, pois a retomada da economia logo que possível também é fundamental para que também esse sofrimento dos brasileiros seja atenuado. O momento agora é de buscar união, convergência”, salientou. O novo ministro defendeu a reestruturação do Bolsa Família. “Pretendemos sim fazer uma reestruturação do programa Bolsa Família. Não temos ainda definição desses pilares. Temos muitos dados, informações relevantes. O que queremos sim é que aqueles brasileiros que efetivamente mais precisam, mas também viabilizar mecanismos para que possa possibilitar esse cidadão todos os direitos que o Estado brasileiro dispõe. Que ele possa galgar espaço no mercado de trabalho. Então, nós estamos em estudo”, ressaltou.


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