17/02/2021 às 22h30min - Atualizada em 17/02/2021 às 22h30min
Ele estava com leucemia e corria risco de morrer
Conheça a trajetória de Alessandra Cristina da Cruz, que perseverou pela saúde de Kaiky Barbosa
AB Notícia News
Folha Universal
Reprodução A auxiliar de cabeleireiro Alessandra Cristina da Cruz, de 36 anos, é mãe do jovem Kaiky da Cruz Barbosa, de 16 anos (foto acima). Em abril de 2019, ele realizou exames de rotina. Dias depois, Alessandra recebeu uma ligação do posto de saúde e foi informada que os exames de sangue dele apresentaram alterações. “Passei com a pediatra, que confirmou que Kaiky estava com leucemia e corria risco de morrer. Fomos encaminhados ao hospital. Novos exames mostraram que Kaiky tinha leucemia linfocítica aguda (LLA)”, detalha.
Alessandra se recorda que Kaiky começou o tratamento contra o câncer às pressas. Ela já frequentava a Universal e relembra que, diante daquele diagnóstico, só conseguia pensar em Deus. “Quando soube, o pastor me ligou e transmitiu uma palavra de Fé: ‘dona Alessandra, creia que essa doença não é para a morte, mas para a glória de Deus’.”
Apesar dos prognósticos, Alessandra tinha certeza da cura do filho. Ela esclarece que o filho estava respondendo bem ao tratamento, mas ainda estava na fila de transplante para receber medula óssea.
Confiança
Alessandra não aceitava a possibilidade de perder o filho para a doença e tomou uma decisão: “eu fiquei revoltada e fui para o Altar. Entendi que estava querendo fazer a minha vontade e esquecendo da Vontade de Deus”. Ela diz que fez um voto com Deus e não pediu a cura do filho, mas o entregou nas mãos dEle.
Não demorou muito para que ela recebesse a resposta. Kaiky conseguiu passar por um tratamento com blinatumomab, remédio que combate a doença. Ele apresenta riscos e muitos efeitos colaterais, mas Kaiky não teve nenhum considerado grave.
Alessandra conta que seu filho lhe perguntava o motivo de ainda não estar curado. Diante do questionamento dele, ela começou a levá-lo às reuniões da Universal. “Apesar de estar carequinha e cansado, ele ia à Igreja.”
Kaiky ainda precisaria passar pelo transplante para se livrar da doença. O doador foi seu pai, que era 50% compatível. Os médicos alertaram Alessandra quanto à gravidade da situação e que o pós-operatório poderia apresentar diversas complicações. O tratamento de Kaiky durou dez meses até a realização do transplante.
Alessandra nunca duvidou de que tudo daria certo. “Ele teve um pós-operatório tranquilo e não ficou com nenhuma sequela. Graças a Deus, ele está curado”, comemora.
Há um ano Kaiky está bem. Atualmente, ele participa do grupo Força Jovem Universal (FJU) e quem vê seus exames atuais nem imagina que ele passou por tudo isso.
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