26/07/2020 às 00h22min - Atualizada em 26/07/2020 às 00h22min

Número de trabalhadores afastados diminui e cresce procura por emprego na Bahia

Por isso, a taxa de desocupação no Estado, apesar de ter avançado de 14,2% para 14,9%, deixou de ser a 2ª mais alta do país e caiu para a 4ª posição

Ab Noticia News
Tribuna da Bahia, Salvador Por: Lício Ferreira
Reprodução / Google Imagens

No mês de junho passado, 984 mil trabalhadores baianos estavam afastados de suas funções (19,1%), frente a 1,2 milhão em maio. Também no mesmo período, 904 mil procuraram por trabalho e não encontraram, frente a 851 mil em maio. O aumento da procura foi mais tímido na Bahia do que na maior parte do Brasil.

Por isso, a taxa de desocupação no Estado, apesar de ter avançado de 14,2% para 14,9%, deixou de ser a 2ª mais alta do país e caiu para a 4ª posição.

“Esses são alguns dos resultados da PNAD Covid-19 uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada com apoio do Ministério da Saúde, para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal, conforme a supervisora de Disseminação de Informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mariana Viveiros, jornalista responsável pela Unidade na Bahia.

NÃO MUDOU

De acordo com os dados levantados na pesquisa, o número de pessoas que não estavam trabalhando e nem chegaram a procurar emprego por causa da Covid-19, praticamente não mudou no estado: passou de 2,402 milhões em maio para 2,401 milhões em junho. “Somando esse grupo aos desocupados, no mês passado, a pandemia ainda dificultava a busca por trabalho para 2,943 milhões de pessoas na Bahia. Mais uma vez, o 2º maior contingente de impactados, abaixo apenas de São Paulo (6,721 milhões)”, esclarece Mariana Viveiros.

O IBGE diz também que em junho, a Bahia teve a maior proporção de trabalhadores com redução salarial do país (41,5%); outros 618 mil não receberam remuneração no mês, por estarem afastados. E que, de maio para junho, 6 dos 11 grupos de atividades investigados tiveram aumento no número de trabalhadores no Estado, liderados pelo comércio (+52 mil pessoas) e pela indústria (+36 mil).


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