24/05/2020 às 16h48min - Atualizada em 24/05/2020 às 16h48min

ACM Neto quer celeridade na definição sobre adiamento das eleições

Para o democrata, o pleito tem que ocorrer em novembro por causa da pandemia de coronavírus

Ab Noticia News
Por: Rodrigo Daniel Silva Tribuna da Bahia, Salvador
Reprodução/Cid Vaz/TV Bahia

“Eu tenho defendido que o calendário mude para 15 e 29 de novembro. 15 de novembro seria o primeiro turno e 29 de novembro o segundo de maneira que se consegue afastar o processo eleitoral dessa fase crítica da pandemia. Consegue ter uma perspectiva um pouco mais segura de realização da campanha política, apesar de que ninguém sabe. Se lá na frente estiver uma situação inviável, pode se reexaminar o tema. Com o que nós dispomos de informação, eu penso que o ideal seria esse. É impossível a gente imaginar que dá para manter dia 4 de outubro e sou radicalmente contra a prorrogação de mandato com a coincidência de eleição em 2022. A eleição tem que acontecer em 2020”, declarou Neto.

Para Neto, não dá para dizer como ficará essa questão. “Mas acho difícil conseguir aprovar uma PEC no Congresso com duas votações em cada uma das casa antes dessa data. Então, não sei como ficar isso”, observou. “É preciso ter uma consciência de todos de que vai ser uma eleição em um modelo diferente. Não vai ser uma eleição convencional no modelo tradicional. E nós vamos ter nos adaptar a isso. Os partidos vão ter que se adaptar a isso. Agora essa medida tem que ser tomada logo”, acrescentou.

Nesta semana, ACM Neto promoveu nas redes socais um seminário online com integrantes do seu partido. Entre eles, Luiz Henrique Mandetta (ex-ministro da Saúde) e Ronaldo Caiado (governador de Goiás). Na ocisão, o democrata soteropolitano voltou a criticar os bancos. “Apelo ao Congresso, ao governo federal, que apartem os bancos. Tem que apertar. Não existe banco bilionário com país pobres, quebrado. O dinheiro não está chegando na ponta. Fiz uma reunião com os representantes do comércio. Não adianta ter taxa de juros mais baixa da história se o banco não disponibiliza o crédito. Vi outro dia Febraban fazer uma campanha publicitária dizendo que os bancos estão ajudando os brasileiros. Não é verdade. Precisam ser obrigados, já que não estão fazendo por bem”, declarou.

<p style="box-sizing: border-box; margin-top: 0px; margin-bottom: 1rem; color: rgb(33, 37, 41); font-family: -apple-system, BlinkMacSystemFont, " segoe="" ui",="" roboto,="" "helvetica="" neue",="" arial,="" "noto="" sans",="" sans-serif,="" "apple="" color="" emoji",="" "segoe="" ui="" symbol",="" emoji";="" font-size:="" 16px;"="">No entendimento dele, as instituições bancárias precisam ajudar, principalmente, os micros e pequenos empresários para não quebrar. Neto afirmou ainda que o momento é de “apertar os cintos” das despesas públicas, já que tem ocorrido queda de arrecadação. “Tem que apertar o cinto, promover ajuste das contas, eliminar o que não é essencial para garantir que o essencial funcione: limpeza, obras com mais de 50% de execução, continuar obras fruto de financiamento, pagar servidor, fornecedor, investir em social e saúde. Não tem como o governo federal pagar uma conta incontável. Prefeitos e governadores têm que fazer a sua parte”, pontuou.


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