13/04/2020 às 23h16min - Atualizada em 13/04/2020 às 23h16min

Coronavírus: mortes no Brasil passam de 1,3 mil; casos confirmados são mais de 23 mil

Ab Noticia News
BBC
EPA

O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (13/04) que o número de mortos pelo novo coronavírus no país chegou a 1.328, e o total de casos da doença, a 23.430.

A taxa de letalidade no Brasil está em 5,7% (número de óbitos por casos confirmados).

Em número de casos confirmados, continuam liderando os Estados de São Paulo (8.895), Rio de Janeiro (3.231) e Ceará (1.800). A seguir, a distribuição por Estado de casos:

SP 8895
RJ 3231
CE 1800
AM 1275
PE 1154
MG 815
SC 777
PR 756
BA 723
RS 664
DF 638
MA 445
ES 430
RN 339
PA 270
AP 242
GO 233
MT 134
MS 113
PB 111
AC 90
RR 83
AL 50
PI 50
SE 44
RO 42
TO 26

Em óbitos, também lideram São Paulo (608) e Rio (188). Em terceiro lugar está Pernambuco, com 102 mortes.

SP 608
RJ 188
PE 102
CE 91
AM 71
PR 31
MA 27
SC 24
MG 23
BA 22
RN 17
RS 16
DF 15
GO 15
PA 15
ES 14
PB 13
PI 8
AP 5
SE 4
MT 4
MS 4
AL 3
RR 3
AC 3
RO 2
TO 0

São considerados Estados com situação de emergência pelo coronavírus aqueles com incidência de casos 50% maior do que a incidência nacional (que é de 105 casos para 1 milhão de habitantes). Assim, os Estados considerados em situação de emergência são: AM (taxa de 303); AP (281); DF (209); CE (196); SP (192); e RJ (186).
 

Desde 19 de março, a pasta deixou de divulgar a quantidade de casos suspeitos e, desde o dia 21, passou também a considerar que há casos de transmissão comunitária do vírus em todo o país.

A transmissão comunitária ocorre quando há casos em que não é mais possível identificar a cadeia de infecção. Isso significa que o vírus está circulando livremente na população. A situação é diferente de quando há apenas casos importados ou de transmissão local, em que é possível identificar a origem da infecção.

De acordo com uma análise da Organização Mundial da Saúde (OMS) baseada no estudo de 56 mil pacientes, 80% dos infectados desenvolvem sintomas leves (febre, tosse e, em alguns casos, pneumonia), 14% sintomas severos (dificuldade em respirar e falta de ar) e 6% doença grave (insuficiência pulmonar, choque séptico, falência de órgãos e risco de morte).

Nos casos importados, os pacientes se infectaram em viagens ao exterior. Nos casos de transmissão local, os pacientes se infectaram pelo contato próximo com casos do novo coronavírus.

Estados anunciam medidas

Agente de saúde com máscara

Agente de saúde com máscara

Direito de imagemAGÊNCIA BRASIL
Image captionEstados do país adotaram medidas para tentar conter a proliferação do vírus

Em todo o país, os estados adotaram medidas para atender as recomendações do ministério. Passaram a ser proibidos eventos de lazer, culturais e esportivos para evitar aglomerações.

Diversas universidades e escolas pelo país suspenderam suas atividades nas redes públicas e particulares. Elas devem ser retomadas a partir do momento em que a situação da pandemia melhorar.

Também foram suspensas as visitas a pacientes internados por causa do novo coronavírus em hospitais públicos e privados e a detentos de unidades prisionais, assim como o transporte de presos para a realização de audiências.

Ainda haverá uma redução do atendimento ao público nas repartições públicas.

Pandemia

Em 11 de março, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou uma pandemia de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, que já infectou 292 mil pessoas e causou 12,7 mil mortes (segundo dados de 22 de março da OMS) em todo o mundo.

A OMS estima que 3,4% dos pacientes morrem por causa da Covid-19, a doença causada por este vírus. Mas especialistas estimam que essa taxa de letalidade gire em torno de 2% ou menos.

O Ministério da Saúde informou que estudos apontam que 90% dos casos do novo coronavírus apresentam sintomas leves e podem ser tratados nos postos de saúde ou em casa.

Mas, entre aqueles que são hospitalizados, o tempo de internação gira em torno de três semanas, o que gera um impacto sobre os sistemas de saúde, de acordo com a pasta, já que os leitos de unidades de tratamento intensivo (UTI) ficam ocupados por um longo tempo. Por isso, o governo vai buscar ampliar o número de leitos de UTI disponíveis.


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