31/03/2020 às 00h57min - Atualizada em 31/03/2020 às 00h57min

Rio lança Disk Aglomeração para evitar concentrações de pessoas

Prefeitura pretende combater a disseminação do novo coronavírus

Ab Noticia News
Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
© Fernando Frazão/Agência Brasil

Dentro das ações de combate à disseminação do novo coronavírus, a prefeitura do Rio de Janeiro lançou hoje (30) o Disk Aglomeração, serviço que tem o objetivo de fiscalizar e coibir concentrações de pessoas no comércio essencial e em áreas públicas.

O serviço será coordenado pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e funcionará por meio da central 1746, que atenderá denúncias ligadas a aglomerações em estabelecimentos essenciais e pontos públicos, como praças, áreas de lazer e estações de ônibus. Os chamados são repassados às equipes da Guarda Municipal que atuam na base do Riocentro, na zona oeste da capital fluminense, onde funcionam as principais frentes do gabinete de crise da prefeitura para o combate à covid-19. A atuação terá ainda suporte da Polícia Militar do estado.

Apoio da população

O secretário de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca, ressaltou que o gabinete de crise está trabalhando 24 horas por dia, monitorando todos os números e ações em tempo real. “Precisamos muito do apoio da população, por isso criamos o Disk Aglomeração. Assim, o cidadão que verificar grande concentração de pessoas pode ligar para o 1746. A informação chega imediatamente até a gente. Aí destacamos um grupamento até o local”.

O secretário citou que a população pode verificar se serviços essenciais, como supermercado, loja de material de construção, estão funcionando sem aglomerações. Fonseca afirmou que os estabelecimentos que desrespeitarem a norma poderão ser punidos.

O decreto da prefeitura determina que os estabelecimentos considerados essenciais devem instalar avisos informativos (placas ou cópias em papel) destacando o Disque 1746 em pontos de fácil visibilidade para os clientes. Os proprietários têm prazo de cinco dias úteis, até a próxima sexta-feira (3), para afixar os avisos.

Fechamento

De acordo com informação da prefeitura carioca, os agentes de fiscalização do fechamento obrigatório de comércios não essenciais visitaram até ontem (29) 1.020 estabelecimentos, fechando 688. As ações conjuntas são efetuadas pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), Subsecretaria de Operações (Subop) da Seop, Guarda Municipal e Secretaria Municipal de Fazenda, além do Programa Rio+Seguro, que abrange os bairros de Copacabana e Leme, na zona sul da cidade.

As ações continuaram hoje em diversos pontos da cidade. O comboio passou pelos bairros do Méier, Tijuca e Madureira, na zona norte, e Realengo, na zona oeste, seguindo ao longo do dia para outros locais em atendimento a demandas de cidadãos registradas pela central 1746. Seis estabelecimentos foram fechados por descumprirem o decreto municipal e quatro ambulantes foram orientados a se retirar.

A suspensão de atividades pelos estabelecimentos não essenciais vai se estender por tempo indeterminado. Entre as exceções estão supermercados e hortifrutis; padarias (sem consumo no local); pet shops; lojas de materiais de construção; e postos de combustíveis.

Edição: Fábio Massalli


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