Em comunicado oficial, o Comitê Olímpico Internacional anunciou ontem que iniciou novo trabalho de re-análise das amostras de controle de dopagem dos Jogos Olímpicos de Londres 2012. O programa iniciado desde 2004, determina que amostras sejam armazenadas por 10 anos e re-testadas periodicamente.
Desde 2014, foram mais de 500 amostras dos Jogos de Londres 2012 re-testadas e encontrados 48 novos casos de doping. Durante a Olimpíada, haviam sido nove casos de doping, o que soma num total de 57 casos dos Jogos de 2012.
A Olimpíada de Beijing com 72 casos de doping, sete durante a Olimpíada e 65 nos re-testes segue como a edição mais "suja" da história. Nos Jogos do Rio 2016, foram oito casos de doping e os exames de re-análise começam a partir do próximo ano.
O controle anti-doping nos Jogos Olímpicos começou em 1968. A Olimpíada com maior número de atletas dopados durante os Jogos foi em Atenas 2004 com 17 casos positivos. Os Jogos de Moscou em 1980, desde a implantação do controle de dopagem é o único que apresentou resultados sem qualquer atleta olímpico. Veja o levantamento apresentado pelo COI:
Casos positivos nos Jogos Olímpicos de Verão
Olimpíada | Lodal | Doping nos Jogos | Doping nos re-testes | Total de casos |
1968 | México | 1 | 0 | 1 |
1972 | Munique | 7 | 0 | 7 |
1976 | Montreal | 11 | 0 | 11 |
1980 | Moscou | 0 | 0 | 0 |
1984 | Los Angeles | 12 | 0 | 12 |
1988 | Seul | 10 | 0 | 10 |
1992 | Barcelona | 5 | 0 | 5 |
1996 | Atlanta | 4 | 0 | 4 |
2000 | Sydney | 11 | 0 | 11 |
2004 | Atenas | 17 | 5 | 22 |
2008 | Beijing | 7 | 65 | 72 |
2012 | Londres | 9 | 48 | 57 |
2016 | Rio de Janeiro | 8 | 0 | 8 |