04/11/2018 às 22h02min - Atualizada em 04/11/2018 às 22h02min

Após prata no Mundial de Doha, Arthur Zanetti encara novo desafio: "Próximo passo é casar"

Campeão olímpico celebra bom momento dentro e fora do esporte

Globo Esporte Por Anselmo Caparica, Erica Hideshima e Marcos Guerra — Doha, Catar

Ricardo Bufolin/CBG

Arthur Zanetti está mais leve depois do Mundial de Doha. Sétimo colocado em 2017, o campeão olímpico das argolas voltou de vez ao páreo pelas medalhas com a segunda posição conquistada na última sexta-feira. Mas além da prata pendurada no pescoço, um brilho na mão direita também chama a atenção. É um anel de noivado. Acostumado com o pódio, Arthur Zanetti se prepara para um novo desafio na vida: subir no altar.

- Voltando daqui do Mundial, eu não tenho mais nenhuma competição neste ano, o próximo passo é casar. Depois de 15 dias já vou casar, e é um passo importante que vou dar na minha vida - disse o ginasta de 28 anos.

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A convite do Esporte Espetacular, Arthur Zanetti aproveitou uma manhã de folga após a conquista da prata do Mundial para conhecer o Souq Waqif, tradicional mercado público e principal ponto turístico de Doha. O ginasta comprou presentes para a família e, claro, em especial para a noiva Jéssica Coutinho.

Lenços árabes, luminárias, temperos, chaveiros... Arthur Zanetti comprou um pouco de tudo. Como pede a tradição local, pechinchou bastante. Ele conta que para o casamento é mais mão aberta, é a noiva que não deixa as contas estourarem. Jéssica, aliás, cuidou de boa parte dos preparativos para que o campeão olímpico se preparasse para o desafio no Mundial de Doha.

- Um Mundial já encarei várias vezes, o altar eu nunca encarei, então, provavelmente o altar vai dar um medinho a mais. Mas estou tranquilo, estou feliz com a Jéssica, que é uma pessoa maravilhosa.

Feliz fora e dentro da ginástica, Arthur Zanetti vai caminhando rumo a Tóquio. No ano que vem, o objetivo é ajudar a equipe do Brasil a se classificar para a Olimpíada no Mundial de Stuttgart. O ginasta pretende estudar sua série e tentar aumentar o grau de dificuldade para brigar pela inédita terceira medalha olímpica das argolas. Uma mudança que deve ficar para 2020.

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