21/02/2020 às 18h45min - Atualizada em 21/02/2020 às 23h11min

Tatuapé ganha jardins de chuva para melhorar a drenagem da água da chuva e reduzir o risco de enchentes

A técnica que está sendo implantada no Eixo Platina é a mesma usada em projetos de sustentabilidade nos Estados Unidos e na Austrália

DINO
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A falta de permeabilidade do solo é um problema recorrente em São Paulo, prejudica a drenagem urbana e aumenta o risco de enchentes. Para lidar com esse tipo de problema, a Região Leste está ganhando jardins de chuva, assim como acontece em grandes cidades do mundo como Nova York, nos Estados Unidos, e Sydney, na Austrália.

Os jardins utilzados são canteiros projetados para acolher as águas de chuva contribuindo no combate a enchentes, reduzindo inundações e alimentando o lençol freático. Na prática, o solo é levemente rebaixado e assim acumulam água que naturalmente é absorvida pelo solo. No Tatuapé, os jardins de chuva integram o projeto Eixo Platina, um polo de desenvolvimento socioeconômico, desenvolvido pela Porte Engenharia e Urbanismo. Os jardins de chuva, até o momento, foram absorvidos no projeto Geon 652, o primeiro empreendimento entregue do Eixo, localizado na rua Vilela.

"O jardim de chuva é uma das estruturas mais eficientes para lidar com as águas urbanas, sendo capaz de diminuir alagamentos. O papel desse canteiro colocado ao redor do empreendimento é reduzir esse problema, inserindo, ao mesmo tempo, a água dentro do paisagismo, melhorando a infraestrutura verde", disse Nik Sabey, idealizador do projeto paisagístico do Eixo Platina.

A maior parte desses jardins são colocados acima dos níveis do asfalto, e assim podem ser vistos pelas ruas. Segundo Sabey, trata-se de um desenho pensado conforme o relevo do terreno e do canteiro. Nos jardins projetados no Geon 652, a ideia é que eles absorvam a água da chuva em menos de três dias para não gerar desconforto quanto às vulnerabilidades do mosquito Aedes Aegypti. Outra curiosidade é que as plantas utilizadas no paisagismo são nativas, capazes de se adaptarem às variações climáticas, contribuindo também com a avifauna que está acostumada e depende dessas plantas.

O paisagista ressalta outro grande benefício para a natureza. "Com os jardins de chuva, a água chega mais limpa ao lençol freático, pois as plantas servem como uma espécie de filtro, já que muitas vezes a água que segue para o subsolo está poluída", diz. Além disso, as calçadas também contam com piso drenante, mandando a água para o lençol ao invés de jogá-la para a via pública.

Desde 1986, a Porte faz uso da Engenharia, do Urbanismo e da Ciência Urbana a serviço do desenvolvimento humano, criando e entregando soluções urbanas. Com mais de 40 projetos entregues, grande parte, na região do Tatuapé e Anália Franco, a Porte é a primeira empresa de São Paulo a implantar o departamento de Ciência Urbana, que utiliza a inteligência artificial, a arquitetura e o seu conhecimento sobre a vida nas cidades para definir os seus projetos e ações, a fim de desenvolver a região e melhorar a vida das pessoas que estão aqui.



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