"Vai ser uma história com um tom divertido, tirando onda. Vai ser massa, vai ter uma participação de uma pessoal especial. Morena é um grande presente. Tem gente que quer me assassinar de tanto que O Sol toca nas rádios, dizem que não aguenta mais e muitos falaram que queriam ver se eu era um cara de uma música só.
Morena prova que eu tenho conteúdo sim e que não sou um cara de uma música só. Já ouvi várias vezes [isso]! Os haters são quem fazem a gente se puxar mais. Sei que tenho músicas com muito potencial, mas respeito é sempre bom", explica Vitor.
O novo álbum traz músicas que já foram lançadas anteriormente, mas com uma nova repaginada. "Conseguimos pegar várias fases de mim em um álbum só. Quando eu escuto o disco eu fico muito orgulhoso de ver tudo o que eu vivi", diz o cantor, que gosta de manter uma relação próxima com os fãs nas redes sociais.
"Até falo sobre a vida pessoal com eles. Quando eles mandam mensagem e vejo que é alguma coisa mais série eu sempre tento ajudar. Isso faz essa conexão! Tem gente que viaja para me ver, é uma loucura! A gente tem que saber valorizar isso. Eu tenho essa sensação de que eu preciso sempre ficar mais perto dos meus fãs e isso é bom para me manter com o pé no chão, ter humildade sempre, né?", afirma o gaúcho, que tem mais de 350 mil seguidores no Instagram.
Entre as mensagens que recebe diariamente, Vitor destaca duas histórias que o emocionaram. As fãs passaram por situções difíceis e de superação e ganham força com as canções do gaúcho, em especial Farol, que está presente no novo álbum.
"Uma menina teve câncer, fez quimioterapia e ela escreveu um texto gigante no Facebook falando como foi o processo. Ela disse que só pensava em 'o mesmo céu que chove é o mesmo céu que faz sol' [trecho da música Farol]. Ela foi no meu show algumas vezes, sempre diz que quando acontece alguma coisa ela lembra dessa frase", conta Vitor.
"Outro caso foi uma menina que foi presa no Rio Grande do Sul. Sempre que ela estava na cela dela, tinha um horário do dia que ela sabia que ia tocar Farol na rádio e que era a parte mais feliz do dia dela. Aquilo dava esperança de que ela ia sair e ver a namorada, que ela ia poder pegar o violão e tocar Farol para a menina. Quando ela saiu ela descobriu que a música era minha me mandou uma mensagem. Lembro de ler a mensagem dela e chorar muito. Às vezes, eu reclamo de coisinha besta e aí quando eu leio essas coisas eu entendo que somos privilegiados. Eu sou um instrumento de coisas boas. Conforme eu leio essas coisas, as minhas reclamações ficaram de lado e agora eu sou um cara tranquilo".