Uma pesquisa recente, realizada pelo Instituto PDH, intitulada Meninos: Sonhando os Homens do Futuro, nos traz um alerta: cinco em cada dez meninos de 15 a 17 anos têm dúvidas se são amados pelo pai. Muitos vão dizer que, em pleno século 21, esse tipo de incerteza não deveria nem existir e que deveríamos ter, no mínimo, um padrão como pais para que todas as crianças e jovens pudessem seguir sem se sentirem inseguros ou abandonados.
De fato, pais deveriam ser presentes, demonstrando o quanto estimam os filhos e fazendo todo o possível para educá-los e orientá-los de forma responsável, dentro das suas possibilidades, para transformá-los em homens de bem.
Mas não é isso o que tem acontecido em nossa sociedade. Por exemplo: segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), o número de mães solo cresceu 17,8% na última década, atingindo a marca das 11 milhões de mulheres. Como as crianças que vivem nessa situação saberão que são amadas por seus pais, se muitos deles nem sequer fazem parte da vida de seus filhos. E, mesmo entre os que residem com os filhos, a rotina corrida, o excesso de tecnologia ou mesmo a falta de diálogo entre pais e filhos faz com que dúvidas sobre o amor existam.
Contudo há uma verdade que a pesquisa não revela e que vale a pena divulgar: existe sim um modelo de paternidade que deve ser seguido invariavelmente por todos os homens. É o exemplo de pai presente que nunca abandona seus filhos, mesmo nos momentos mais adversos, que ouve não só suas súplicas, mas os orienta e auxilia sempre que preciso.
Esse é o exemplo do Próprio Senhor Jesus, cujos ensinamentos estão presentes e acessíveis a todos na Bíblia. E você pode saber mais sobre o assunto lendo a matéria de capa desta edição da Folha Universal (páginas 16 a 19).
Entenda que ser presente não é simplesmente estar junto, mas acompanhar e participar da vida do filho com frequência. Essa proximidade é importante para construir elos com a criança e com o adolescente.
Nos tempos em que vivemos, saber ouvir, sem ser autoritário, fortalece a autoridade do pai junto ao filho. Somado a isso, vem também a compreensão de que um pai não deve ser permissivo e de que seu exemplo de conduta, transmitido pela proximidade com seus filhos, será seguido tanto para o mal quanto para o bem. Perceba quanta responsabilidade há nessa função e jamais prometa a um filho o que não pode cumprir. Se você falar e não agir, ele perderá totalmente a confiança em você. Ser pai é difícil, mas seguir o exemplo de Jesus facilita essa jornada.
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