Na Câmara dos Deputados, destaca-se a recente aprovação de um projeto que restringe a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) cobrada pelo Ibama. O projeto foi recentemente aprovado e agora segue para o Senado, a menos que haja oposição de pelo menos 51 deputados o retenha.
No Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) avançou com uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe reajustes salariais de 5% a cada cinco anos para o Judiciário, podendo chegar até 35%. Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, alertou para as possíveis consequências financeiras dessa medida.
Em meio a esses acontecimentos, Lira, em conflito com o governo, ficou excluído da recente onda de alocações de emendas, após sua crítica pública ao Ministro Alexandre Padilha como “incompetente”. Por outro lado, aliados do governo, como Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, foram beneficiados, com Pacheco assegurando R$ 24 milhões.
Na distribuição desses recursos, os Deputados Otto Alencar Filho (PSD-BA) e Castro Neto (PSD-PI) foram os principais beneficiários, recebendo em torno de R$ 23 milhões e R$ 19 milhões. No Senado, Eduardo Braga (MDB-AM) recebeu uma quantia expressiva de R$ 63 milhões, com outros aliados do governo recebendo entre R$ 26 milhões e R$ 34 milhões.
Essas manobras destacam a dança intrincada entre os ramos executivo e legislativo do Brasil, onde a liberação estratégica de emendas parlamentares permanece uma ferramenta crucial na negociação política.