27/03/2024 às 16h33min - Atualizada em 27/03/2024 às 18h02min

Que fazer do passado?

Sob pressão, Brasil aplicou ao longo do tempo vários dos instrumentos do arsenal da justiça de transição

Folha de são Paulo
https://redir.folha.com.br/redir/online/poder/rss091/*https://www1.folha.uol.com.br/colunas/maria-herminia-tavares/2024/03/que-fazer-do-passado.shtml

A recusa do governo federal de promover eventos pelo 60º aniversário do golpe de 1964 tem provocado um debate que gera antes calor do que luz. Gesto de pacificação dirigido aos militares, a interdição foi considerada um desastre que debilitaria a democracia brasileira. Impedir atos que avivem a memória de como começou o que viriam a ser 21 anos de ditadura seria uma chance perdida de rever o passado, uma evidência a mais da frouxidão com o que o Brasil de Brasília teria aplicado a chamada justiça de transição.



Ela diz respeito ao modo como nações que se democratizaram confrontaram o regime autoritário anterior com diferentes instrumentos: julgamentos de líderes autoritários e anistia -que não deixa de ser uma forma de reconhecer os crimes dos anos de chumbo-, comissões da verdade, expurgos de servidores da ordem anterior e reparações a suas vítimas, além de gestos simbólicos como a construção de memoriais ou novas designações de vias públicas.
Leia mais (03/27/2024 - 16h33)

Fonte: https://redir.folha.com.br/redir/online/poder/rss091/*https://www1.folha.uol.com.br/colunas/maria-herminia-tavares/2024/03/que-fazer-do-passado.shtml


Link
Notícias Relacionadas »
Mande sua denuncia, vídeo, foto
Atendimento
Mande sua denuncia, vídeo, foto, pra registrar sua denuncia