18/03/2024 às 11h49min - Atualizada em 19/03/2024 às 00h02min

Juliette congela seus óvulos e inspira mulheres a planejar sua maternidade

Especialista explica tudo sobre congelamento de óvulos e a importância da autonomia reprodutiva da mulher

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Reprodução/Divulgação
Recentemente, a ex-BBB Juliette Freire, de 34 anos, revelou que decidiu congelar seus óvulos, despertando a atenção para essa prática cada vez mais comum entre mulheres que desejam planejar suas vidas, seja em termos de carreira, estudos ou saúde, sem precisar renunciar à chance de ter filhos biológicos no futuro. Para entender melhor sobre esse processo e suas implicações, a Organon convidou a Dra. Ângela Marcon D’Avila, Ginecologista Especialista em Reprodução Humana e Diretora do Embrios Centro de Reproduçao Humana, para falar sobre o assunto.

“Ao congelar óvulos, estou congelando no tempo também as minhas chances de gravidez”, explica. Foi a busca por essa autonomia que inspirou Juliette e milhões de mulheres - famosas e anônimas - a tomarem essa decisão. Segundo a especialista, o procedimento é o mesmo para todas e envolve várias etapas, desde a avaliação da reserva ovariana da paciente, passando por exames sorológicos e, posteriormente, a estimulação da ovulação, que dura de10 a 14 dias.


“É nesta fase que são utilizadas as medicações, na maioria das vezes injetáveis, para fazer com que aqueles folículos avaliados na reserva ovariana cresçam e possam amadurecer para depois haver a coleta dos óvulos propriamente dita, realizada através de ultrassom via vaginal”, esclarece. Por fim, os óvulos maduros são congelados em laboratório por tempo indeterminado, até que a paciente decida utilizá-los em um processo de fertilização in vitro.

O procedimento vem se tornado cada vez mais conhecido entre as mulheres.  Uma pesquisa encomendada pela Organon ao Instituto Ipsos, em 2023, revelou que 72% das 600 entrevistadas tinham conhecimento sobre o procedimento e, 23% delas afirmaram que tinham a intenção de congelar seus óvulos no futuro. Supreendentemente, a pesquisa constatou que a média de idade em que as mulheres passam a considerar essa opção é de 37 anos. “Estatisticamente os óvulos começam a perder qualidade a partir dos 35 anos. Portanto, o ideal é realizar o procedimento antes dessa idade”, afirma a ginecologista.

Mulheres mais velhas também podem se beneficiar do procedimento. No entanto, a taxa de sucesso da fertilização dos óvulos congelados varia de acordo com a idade da mulher na época do congelamento e do número de óvulos congelados. “Falar sobre as chances de sucesso é algo muito pessoal. Uma mulher de 40 anos, ao enfrentar um tratamento de câncer de mama, pode encontrar esperança ao optar pelo congelamento de óvulos e conseguir congelar cinco óvulos, mesmo que suas chances futuras de gravidez estejam em torno de 15%. Para ela, esses 15% representam uma oportunidade significativa, já que terá menopausa precoce devido à quimioterapia. Por outro lado, uma mulher de 32 anos, com reserva ovariana baixa, que também coletou cinco óvulos, pode se sentir desanimada ao saber que suas chances ao utilizá-los variam entre 30% e 40%”, explica a Dra. Ângela, ressaltando que não há um limite para a quantidade de ciclos que a mulher pode passar para estimular a coleta dos óvulos.


Sobre Organon
A Organon é uma empresa global de saúde com foco no desenvolvimento de medicamentos para mulheres. Seu propósito é contribuir para que as mulheres tenham mais saúde e bem-estar em todas as fases da vida. A companhia possui um portfólio de mais de 60 medicações em diversas áreas terapêuticas, como saúde reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e câncer de mama. Entre esses produtos, constam também biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Oriunda da farmacêutica MSD, a Organon tem atuação autônoma e cerca de 9 mil trabalhadores espalhados pelo planeta.
Para obter mais informações, visite www.organon.com/brazil e conecte-se conosco no LinkedIn.


 


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