Na tarde do último domingo, 22 de setembro, profissionais da saúde participaram de uma reunião com o tema “Depressão tem cura”. Médicos, enfermeiros, psicólogos e demais profissionais da saúde estiveram no segundo andar do Templo de Salomão, em São Paulo. O encontro foi transmitido por videoconferência para todo o Brasil.
O Bispo Eduardo Ribeiro, coordenador das atividades do Grupo da Saúde no Brasil, destacou que falar sobre a doença com médicos é fundamental, a fim de que eles entendam que a depressão é uma doença da alma.
“A ciência ainda não encontrou a cura para a depressão e nós sabemos que esse problema deve ser tratado no campo espiritual. Por não conhecerem o lado espiritual, eles estão procurando encontrar um remédio”, destacou o Bispo Eduardo.
Além disso, milhares de médicos têm sofrido com a depressão diariamente. A pressão das altas cargas de trabalho e plantões têm resultado em profissionais doentes e que precisam de ajuda. A depressão também tem feito com que médicos, com carreiras brilhantes, infelizmente, tirem suas vidas.
De acordo com dados divulgados pelo Conselho Regional de Medicina, a taxa de suicídio entre médicos é 70% mais alta que na população em geral.
“Eles cuidam de muitos, mas esquecem deles. É uma profissão que exige muito. O trabalho vai desgastando emocionalmente. E, infelizmente, muitos ainda possuem uma mentalidade de que não precisam de ajuda”, reiterou o Bispo.
A médica ortopedista Priscila Gagliardi, de 38 anos, e seu esposo, o médico geriatra Samuel de Oliveira Guimarães, de 41, contam que a pressão dos problemas os deixa vulneráveis à depressão.
“O médico vive em uma rotina exaustiva, porque além dos nossos problemas, lidamos com o problema dos outros. É uma carga emocional muito intensa. Vivemos em um ambiente que tem a predisposição para a depressão”, diz Priscila.
Além do mais, a intensidade das atividades pode, inclusive, prejudicar a convivência familiar. “É difícil conseguir se desligar do trabalho. Quando você vai para casa, não tem jeito, você leva os problemas”, ressalta Samuel.
Para eles, o apoio do Grupo da Saúde é fundamental no auxílio ao profissional. “É importante dar um suporte para os profissionais da saúde, porque, muitas vezes, é difícil para ele reconhecer que precisa de ajuda. Aqui é um caminho para encontrar ajuda”, ponderou Priscila.
Atuando em todo território nacional e agora expandindo para o exterior, o Grupo da Saúde se dedica a ajudar profissionais da saúde, seus familiares e estende suas atividades para pacientes em hospitais.
“Viemos para ajudar. Já são tão poucos e eles que salvam vidas, ou seja, são pessoas importantes para a nossa sociedade”, disse o Bispo Eduardo Ribeiro.
Se você deseja fazer parte dos encontros ou até mesmo se tornar um voluntário, procure a Universal mais próxima de você. Acompanhe, também, o trabalho do grupo por meio das redes sociais, clicando aqui.