05/03/2024 às 10h09min - Atualizada em 07/03/2024 às 00h51min

Voando alto: mulheres que desafiam o preconceito no esporte

Conceito Noticias
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divulgação / Cia Athletica Curitiba
Nos últimos anos, temos observado um crescente movimento de inclusão e reconhecimento das mulheres no mundo do esporte. No entanto, apesar dos avanços, ainda persistem desafios significativos para as mulheres que buscam se destacar em determinados esportes, como capoeira e jiu-jitsu.
Renata Arlant, mestre e professora de Capoeira na Cia Athletica de Curitiba, fala da sua experiência sobre as dificuldades enfrentadas pelas mulheres dentro da capoeira. "Dentro da capoeira, sempre houve e sempre haverá preconceito quanto a professora", afirma Renata. "É difícil as mulheres chegarem na graduação que eu cheguei. São poucas, são bem poucas”, desabafa.
Renata destaca a disparidade de gênero que persiste na capoeira, onde as mulheres muitas vezes são subestimadas e enfrentam resistência ao progredir na arte marcial. "Eu sempre fui taxada como a mulher dando aula. Ah, não sei se eu vou fazer aula com ela. Ah, prefiro aula com o mestre", compartilha ela, refletindo sobre os estereótipos de gênero que ainda permeiam o mundo da capoeira.

Apesar dos desafios, Renata encontrou apoio em seu mestre e na comunidade da capoeira, o que a ajudou a superar as barreiras e se destacar como uma profissional respeitada na sua área, e hoje comanda uma das aulas de maior procura dentro da academia, que são as aulas de capoeira para adultos.
Já Francielli Terna, atleta e professora de Jiu-Jitsu na mesma academia, compartilha perspectivas semelhantes sobre as dificuldades enfrentadas pelas mulheres no esporte. " O preconceito nas modalidades de combate em relação as praticantes mulheres existe de forma milenar, porém a minha força de vontade , o amor que eu tenho, e como eu me sinto ao praticar o jiu-jítsu me faz não dar força aos preconceitos, eu simplesmente faço o que eu amo! “, ressalta.
Francielli destaca a persistência do preconceito de gênero e a preferência muitas vezes dada aos instrutores do sexo masculino, mesmo em esportes como o jiu-jitsu. No entanto, assim como Renata, Francielli encontrou força em sua paixão pelo esporte e perseverança em seu caminho para o sucesso.
Em um mundo onde o preconceito de gênero ainda é uma realidade, histórias como a de Renta e Francielli destacam a importância da igualdade de oportunidades e do reconhecimento do talento e dedicação das mulheres no esporte. À medida que mais vozes se levantam para enfrentar esses desafios, podemos esperar um futuro mais inclusivo e equitativo para as mulheres no mundo do esporte.
 


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