07/03/2024 às 08h18min - Atualizada em 07/03/2024 às 08h20min

Após demissão em massa, trabalhadores da Refinaria Landulpho Alves entram em greve

As dispensas ocorrem desde que a refinaria foi privatizada, em 2021, passando a ser gerida pelo fundo árabe Mubadala e administrada pelo grupo Acelen.

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A partir das 6h15 da manhã de quarta-feira (06) os trabalhadores da Refinaria Mataripe, antiga Refinaria Landhulpho Alves, vão cruzar os braços. A paralisação ocorre após uma demissão em massa de empregos e terceirizados.

As dispensas ocorrem desde que a refinaria foi privatizada, em 2021, passando a ser gerida pelo fundo árabe Mubadala e administrada pelo grupo Acelen. Até o momento foram 150 trabalhadores dispensados, sendo 30 próprios e 120 terceirizados. A greve ocorre após 28 empregados serem demitidos na terça-feira (05).  

 

Atualmente, a refinaria possuí 1.725 trabalhadores, dos quais 700 são terceirizados. Os funcionários restantes lutam pela manutenção dos seus empregos, como explica Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP): “Lutamos pela manutenção dos empregos e contra a política irresponsável da Acelen que promove a cada dia demissão em massa”.

Além da FUP, outros representantes das categorias aprovaram a greve: Sindipetro Bahia e do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Siticcan).

Em tempo, o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, já informou que está construindo uma parceria com o Mubadala Investment Company para que a estatal brasileira retome a operação da Landulfo Alves: “Tudo indica que depois desse anúncio, a Acelen está reduzindo o número de efetivo, próprio e terceirizado, o que impacta na manutenção das unidades e na segurança das atividades”, explicou Bacelar.

O sindicalista também denunciou que vem que o Terminal Madre de Deus, operado pela Transpetro, mas vendido ao fundo Mubadala junto com a Rlam, estaria reduzindo os contratos de manutenção, provocando demissões.


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