06/03/2024 às 08h21min - Atualizada em 06/03/2024 às 08h25min

Cissa revela não sentir ódio de assassino do filho e esperava pedido de perdão

Cissa Guimarães revela mágoa por ausência de pedido de perdão do responsável pela morte do filho

AB NOTICIA NEWS
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Reprodução

atriz e apresentadora Cissa Guimarães, em entrevista ao programa Dando a Real, compartilhou sua trajetória de perdão e mágoa em relação ao trágico acidente que tirou a vida de seu filho, Rafael Mascarenhas, em 2010. Apesar da perda devastadora, Guimarães surpreende ao afirmar que nunca sentiu ódio por Rafael de Souza Bussamra, o responsável pelo atropelamento, mas revela uma profunda mágoa pela ausência de um pedido de perdão por parte do criminoso e seus familiares.

 

 

"Vou dizer a verdade e espero que todos acreditem: ódio eu nunca senti e eu computo muito isso à energia de luz do Rafael, à coragem de me olhar... Eu esperava no mínimo um pedido de perdão, mas eu procuro exercer sempre o perdão, porque criei uma realidade para mim em que não perdi, só ganhei o meu filho. Ganhei 18 anos do meu filho aqui nesse plano, desse amor que eu só posso agradecer, porque se ele não tivesse vindo ao mundo, eu não saberia como era", desabafa a apresentadora

 

Cissa Guimarães também expressa sua crença de que Bussamra não saiu de casa com a intenção de matar seu filho, mas enfatiza a importância de responsabilizá-lo pela morte do jovem. "Não se pode esquecer, repetir isso e sair impune. Depois de uma luta de 13 anos, eles estão presos. Essa coisa do acidente é difícil porque tem uma coisa que é verdade, eu acredito de fato nisso, eu não acho que esse rapaz tenha saído de casa com a intenção de atropelar o meu filho, acho que ele foi completamente irresponsável e ele tem que pagar por isso, porque o túnel estava fechado para manutenção e ele fez um 'pega' num lugar que não deveria fazer", destaca.

Rafael Mascarenhas perdeu a vida aos 18 anos, em 20 de julho de 2010, ao ser atropelado no Túnel Acústico (hoje Túnel Acústico Rafael Mascarenhas), na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. Naquela madrugada, enquanto andava de skate com amigos, o jovem foi atingido por um veículo em alta velocidade, aproveitando-se da interdição do túnel para uma corrida ilegal.

 

Rafael de Souza Bussamra, o condutor responsável pelo atropelamento, fugiu do local do acidente sem prestar socorro. Ele e seu pai, Roberto Bussamra, foram presos em setembro de 2023, 13 anos após o crime. Rafael foi condenado a sete anos de prisão em regime fechado, mais cinco anos e nove meses em semiaberto, por homicídio culposo, dirigir em área fechada para trânsito e deixar o local sem prestar socorro após o acidente. Já Roberto cumprirá oito anos em regime fechado e nove meses em semiaberto, tendo pago propina aos policiais envolvidos na liberação do veículo e do filho após o ocorrido.


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