27/02/2024 às 23h39min - Atualizada em 28/02/2024 às 00h00min

Procedimento moderno para diagnóstico de câncer de próstata avança no Brasil

A biópsia transperineal é um método minimamente invasivo, seguro e mais assertivo, evitando riscos de infecções do método antigo

Rodrigo Duarte
Acervo Quanta
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre a população masculina, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer – Inca. Por ter um desenvolvimento muitas vezes assintomático, o homem com idade a partir dos 50 anos deve se consultar regularmente com um médico urologista para realização de exames disgnósticos, como o toque retal, o PSA (um exame de sangue) e a ressonância de próstata. Em caso de suspeitas, o paciente terá que passar por uma biópsia, procedimento em que são retirados fragmentos do tecido com crescimento anormal para detectar possível malignidade.

Um método mais avançado e assertivo tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil. Trata-se da biópsia transperineal, realizada através da região da pele do períneo, em que uma agulha é introduzida na próstata, guiada por um ultrassom especial chamado transperineal para coletar fragmentos da glândula. É um procedimento minimamente invasivo, seguro e de rápida recuperação para o paciente.


Traz grandes avanços em relação ao método tradicional, conhecido como transretal. Neste caso, é feito pelo reto e pode causar complicações infecciosas, pois a agulha da biópsia poder levar bactérias da região retal para a próstata e causar uma infecção conhecida como prostatite ou hemorragia retal.

Na moderna biópsia transperineal, o risco de infecção é mínimo, conforme relata o Dr. João Bacarin, médico urologista da Quanta Diagnóstico por Imagem. “A tendência é que a médio e longo prazo a biópsia transperineal se torne padrão, porque ela tem vantagens em relação à biópsia transretal. Diminui a quase zero os níveis de infecção relacionados a biópsia de próstata”, afirma.

Além disso, a técnica permite acessar algumas regiões da próstata que não são alcançadas pela via transretal, aumentando a taxa de detecção tumoral e a assertividade do diagnóstico. No momento, a biópsia transperineal é vista no mundo como novo padrão ouro pra esse tipo de procedimento. 

Quando o homem necessitar de uma biópsia na próstata, a indicação sobre a via de acesso será feita pelo médico urologista. “Se o paciente tiver indicação para fazer a transretal, mas tiver interesse em realizar a biópsia transperineal, pode agendar uma consulta com um médico da nossa clínica, que vai avaliar o caso e sugerir, em concordância com o urologista dele, para fazer via transperineal”, explica  Dr. João Bacarin.

O novo método começa a ser realizada na Quanta Diagnóstico por Imagem, que recentemente adquiriu novos equipamentos, possibilitando a ampliação dos atendimentos. “Além de disponibilizar a biópsia transperineal, os novos equipamentos realizarão todos os exames de ultrassonografia que já são feitos na clínica, em áreas como urologia, ginecologia, cardiologia, entre tantas outras. Com essa aquisição, vamos dobrar a capacidade de atendimento e diminuir a espera para exames”, relata Danilo Gregio, CEO da Quanta.

Sobre a Quanta Diagnóstico por Imagem
Fundada em 2003, a Quanta Diagnóstico por Imagem chega aos 20 anos com o compromisso de oferecer tecnologia de ponta e médicos altamente especializados – garantindo laudos de extrema precisão e confiabilidade. A clínica, reconhecida como referência em diagnóstico por imagem e também na comunidade científica no Brasil e no exterior, disponibiliza todos os serviços de exame de imagem aos seus pacientes, nas áreas de ressonância magnética, radiologia e medicina nuclear. Sua sede está localizada na Rua Almirante Tamandaré, 1000, no Alto da XV, em Curitiba (PR). Realiza agendamentos pelo telefone e WhatsApp através do mesmo número: +55 41 3362-9778.
 


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