ReproduçãoO presidente Lula (PT) contou a ministros e assessores, durante uma reunião realizada na segunda-feira (19) no Palácio da Alvorada, em Brasília, o motivo de ter comparado a morte de palestinos na Faixa de Gaza ao Holocausto.
Segundo relatos obtidos pela coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, o mandatário afirmou aos auxiliares que sua fala é parte de uma estratégia de colocar um freio no que avalia ser uma sanha assassina de Israel em relação a civis palestinos.
Na reunião, de acordo com o colunista, Lula ainda afirmou acreditar que sua declaração deve abrir espaço, nos próximos dias, para que chefes de Estado de outros países também condenem o governo israelense.
Esse cenário, segundo ponderou Lula, deve colocar pressão no primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para que ele aceite um cessar-fogo com o grupo terrorista palestino Hamas, o que ainda não aconteceu.
Participaram do encontro os ministros da Secom, Paulo Pimenta; Alexandre Padilha de Relações Institucionais; e Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral. Celso Amorim, ex-chanceler de Lula em seus dois primeiros mandatos e principal assessor especial de Lula para assuntos internacionais, também participou.
