20/02/2024 às 07h03min - Atualizada em 20/02/2024 às 07h05min

“Eu saí em uma cadeira de rodas e voltei andando"

Dayane Fortunato tinha um câncer maligno tão agressivo que os médicos decidiram suspender o tratamento, uma vez que eles não eram capazes de curá-la

AB NOTICIA NEWS
UNIVERSAL
Reprodução

A fotógrafa Dayane Fortunato, de 33 anos, foi impactada ao receber a notícia que estava com um câncer maligno. Tudo começou quando ela percebeu um leve inchaço na região do pescoço, mas pensou que fosse uma inflamação em sua carga dentária. “No entanto, tempos depois, procurei o médico e ele notou que tinha algo errado, pois não era apenas inchaço, mas um nódulo”, diz.

O médico a orientou a procurar um especialista. E, com o passar do tempo, o inchaço aumentou e lhe causou muitas dores e falta de ar. Ao procurar o especialista, Dayane recebeu a notícia que “tirou seu chão”, como ela afirma: “ele disse que não poderia dar um diagnóstico preciso nem medicamentos e adiantou que era um

 

Contudo Dayane e seu esposo, Adriano Fortunato, de 39 anos, já frequentavam a Universal e sabiam do poder que a Fé tem diante dos problemas e foi a ela que eles recorreram. “Quando o médico viu os exames, percebemos a preocupação na face dele e entendi que eu estava lutando contra a morte. Ele ainda pediu uma biópsia e me encaminhou a outros especialistas, pois afirmou que não poderia tomar decisões erradas”, relata.

Dayane deveria ser submetida a uma cirurgia, mas apesar de ser um procedimento simples, a gravidade de sua doença o tornava complexo. Isso porque haviam muitos nódulos localizados em regiões delicadas e qualquer pequeno imprevisto poderia deixá-la com graves sequelas ou levá-la a óbito. Então, essa opção foi descartada. “O câncer estava se espalhando rapidamente, então foram recomendadas 35 sessões de radioterapia e 35 de quimioterapia, mas não achávamos vagas pelo sistema de saúde pública e o desespero tomou conta de mim”, relembra Dayane.

A fé, porém, foi a ferramenta para abrir o caminho na luta contra o tempo. Adriano decidiu entregar a situação da esposa no Altar de Deus e, poucos dias depois, o casal recebeu a boa notícia de disponibilidade de vaga para o tratamento. Dayane fala dessa fase: “iniciei o processo e foi o momento mais difícil, pois os medicamentos eram muito fortes e passei a não ter força nem para fazer minha higiene nem para me alimentar ou para cuidar das minhas filhas. Eu precisava de ajuda para fazer tudo, pois passava mal por causa do tratamento”.

 

Apesar dela estar vivendo no meio do casos e piorar diariamente, a Fé e o apoio de Adriano permaneceram. “Meu esposo sempre buscava por minha cura nas reuniões da Universal, e usava a água consagrada por mim. Foi uma luta totalmente espiritual para mim, para meu esposo e até minhas cunhadas vieram para ajudar”, afirma.

Foi nessa fase que o médico chamou os familiares de Dayane para informá-los que não havia mais meios de obter a cura. Ele disse que ela não aguentaria o tratamento por mais dias e que ele não estava fazendo efeito.

Com essa pausa no tratamento, toda a esperança foi depositada na Fé e, depois de nove meses de muitas orações, campanhas e votos no Altar, o milagre aconteceu. “Aos poucos, comecei a recuperar a força, a comer e a beber. E, com cerca de 15 dias, eu estava totalmente bem”, declara Dayane.

Atualmente, após um ano desde a descoberta da doença, ela está totalmente curada, leva uma rotina normal. Seu tratamento durou nove meses, mas hoje todos os exames comprovam sua cura. “Quando o médico me viu e olhou o relatório, ele não acreditou, pois saí em uma cadeiras de rodas e voltei andando e falando. Os nódulos já não estavam mais presentes e finalizei o tratamento. Estou totalmente curada, graças a Deus”, finaliza.

O que é câncer de orofaringe?

O câncer de orofaringe é o que se desenvolve na parte da garganta que fica logo atrás da boca. Essa parte do corpo inclui a base (parte posterior) da língua, o palato mole, as amígdalas e os pilares e as paredes laterais e posterior da garganta.

Quais são os sinais e sintomas?
Os tumores da orofaringe podem causar dor de garganta, dor de ouvido (otalgia) e, em casos mais avançados, dificuldade de deglutir e respirar.

É muito comum que os tumores de orofaringe, até mesmo os pequenos, apresentem metástases para os linfonodos do pescoço (caroços na lateral do pescoço).

Qual é o tratamento?
Atualmente, a tendência é que o tratamento seja não cirúrgico com radioterapia e quimioterapia, mas a cirurgia também pode ser indicada.

Fontes: Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço (ACBG Brasil) e A.C. Camargo Câncer Center


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